Gestão e Qualidade | 14 de janeiro de 2021

Hospital Mãe de Deus inaugura Serviço de Recuperação Pós-Covid

Conforme a médica intensivista Helen Valentim, muitas pessoas ficam com sequelas como cansaço, falta de ar e perda do olfato
Hospital Mãe de Deus inaugura Serviço de Recuperação Pós-Covid

Após dez meses de pandemia, com mais de quatro mil pacientes atendidos e diagnosticados com Covid-19, tanto da capital quanto do interior do Estado, o Hospital Mãe de Deus está recebendo uma procura muito grande de pessoas que precisam de orientações para a continuação do tratamento após a doença. Para atender esta demanda, desde o dia 11 de janeiro começou a funcionar o Serviço de Recuperação Pós-Covid.

“Muitas pessoas têm a doença e ficam com sequelas como cansaço, falta de ar, perda do olfato, além de muitas dúvidas e não sabem como proceder, qual tratamento devem fazer. Para esse público, estamos oferecendo o Serviço de Recuperação Pós-Covid-19”, destaca Dra. Helen Valentim, médica intensivista que está na linha de frente e coordena a equipe que atua na operação especial do HMD contra a pandemia.

O Serviço conta com uma equipe multidisciplinar que analisa de forma integrada os impactos e efeitos cardiológicos, respiratórios, musculares e psicológicos, entre outros, deixados pela doença.

“São múltiplos e variados os impactos. Acreditamos que aqueles que tiveram contato com a doença, e que já não estão mais em período de isolamento e contágio, seguem precisando de uma atenção especial, individualizada sobre sua saúde”, explica Dr. Carlos Munhoz, médico intensivista do Corpo Clínico do Hospital Mãe de Deus.


O Serviço de Recuperação Pós-Covid funciona no Ambulatório do HMD (Av. José de Alencar, 286, Subsolo). Para mais informações e agendamento de consultas, entre em contato pelo (51) 3230 6000.


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Alta performance na recuperação de pacientes

De março até o dia 30 de dezembro de 2020, o HMD contabilizou 738 internações hospitalares, sendo 329 internações em CTI de pacientes Covid-19. No total, o Hospital fechou 3.736 dias de ventilação mecânica.

“Nossa mortalidade em CTI é 32% menor que da literatura, e a mortalidade em ventilação mecânica é 50% menor que os dados publicados. Esses resultados são o reflexo de muito trabalho, são o retorno de todo o esforço e a colaboração de uma Instituição inteira em prol de um mesmo objetivo”, finaliza dra. Helen.


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