Na tarde desta quarta-feira (26), foi realizado no Hospital Cristo Redentor (HCR), o Simulado de Atendimento a Múltiplas Vítimas. A atividade visou testar o Plano de Contingência de Atendimento a Múltiplas Vítimas do HCR e contou com a participação de 50 alunos dos cursos de Enfermagem e de Medicina da Universidade Federal de Ciências e Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). O evento simulou o desabamento do palco de um show de rock, causando 28 feridos e dois óbitos, com ambulâncias e carros particulares levando as vítimas para o HCR.

Os estudantes foram divididos em dois grupos: 30 deles simularam ser pacientes, que foram chegando para serem atendidos pela equipe do hospital, e o outro grupo, chamado de “sombras”, ficou seguindo os profissionais de saúde para acompanhar os procedimentos e adquirir experiência. O atendimento visou se aproximar ao máximo da realidade e envolveu Emergência, Serviços Auxiliares de Diagnósticos e Tratamentos (SADT), Bloco Cirúrgico, Assessoria de Imprensa do GHC (Grupo Hospitalar Conceição), e demais áreas de apoio.

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Atender com eficiência em todas as áreas

“De maneira geral, 50% das pessoas que morrem em acidentes morrem antes de chegarem ao hospital, 30% morrem na primeira hora e 20% por alguma infecção posterior”, explica o gerente de Internação do HCR, José Fossari. “Então, durante o exercício, nós vamos coordenar todas as áreas para que elas tenham um objetivo claro, que é atender com eficiência os pacientes que aqui chegam”.

A coordenadora de Enfermagem do Hospital, Lílian Frustockl, disse que o Plano de Contingência de Atendimento a Múltiplas Vítimas surgiu durante a época da Copa do Mundo de 2014, quando a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre solicitou que todas as instituições tivessem um plano do gênero.

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Qualificação dos serviços

“A simulação realística é uma forma de qualificação de serviço, permitindo que os profissionais da instituição possam vivenciar essa experiência”, disse Lílian. “O Cristo Redentor está acostumado a atender todos os dias pacientes de traumas. O que muda em cenários com pacientes de múltiplas vítimas é que os pacientes chegam na primeira hora, o que gera um desequilíbrio entre a capacidade instalada e a demanda”.

Com informações da Assessoria de comunicação do GHC: Patrick Almeida (texto e fotos), Johan Strassburger (fotos). Edição SS.