Mundo | 12 de novembro de 2012

Cuba fecha 54 hospitais desde 2010 por causa das reformas econômicas

Mesmo com medida nada simpática, governo cubano ainda investe 52% do orçamento em saúde, educação e previdência social
cuba_fecha_hospitais

O governo cubano fechou 54 hospitais desde 2010 como parte das reformas econômicas anunciadas pelo presidente Raúl Castro. De acordo com a Oficina Nacional de Estatísticas e Informação (ONEI), Cuba tem, atualmente, 161 hospitais, enquanto que há dois anos contava com 215, o que representa uma diminuição de 25%.

Assim mesmo, o número de centro sanitários que atendem gratuitamente os 11,2 milhões de habitantes – hospitais, policlínicas, postos médicos, clínicas odontológicas entre outros – passou de 13,203 para 12,738, uma redução de 465 unidades. O governo cubano fechou 25 hospitais gerais, passando de 82 para 57. As maternidades foram reduzidas de 10 para 4, e os hospitais rurais foram extintos ou transformados em policlínicas.

As policlínicas diminuíram de 488 para 452, enquanto que os consultórios de médico de família – a base da assistência primaria em toda a ilha – foram os únicos que aumentaram e contam com 20 novas unidades, passando de 11,466 para 11,486.

Em 2010, foi aprovado um programa para “reduzir os gastos irracionais” como parte da revisão do sistema de saúde de Cuba, dentro das reformas econômicas empreendidas por Raúl Castro.

O plano de redução dos gastos é um processo de reorganização, compactação e regionalização dos serviços de saúde e que vem se desenvolvendo em todo o país. Após os cortes o governo cubano segue dedicando 52% de todo seu orçamento com saúde, educação e previdência social.

 

 

VEJA TAMBÉM