Gestão e Qualidade | 10 de dezembro de 2013

Comissão contra Incêndio analisa o uso de sprinklers

Eficácia do dispositivo em hospitais é destaque em encontro na FEHOSUL
reunião da Comissão de Estudo de Normas

Ocorreu na tarde da última segunda-feira,  9, na sede da FEHOSUL, mais uma reunião da Comissão de Estudo de Normas de Proteção contra Incêndio em Hospitais. Na ocasião também ocorreu uma vídeo-conferência com o engenheiro Marcos Kahn, membro da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Recentemente Kahn apresentou projeto do Manual Técnico de Regulamentação da RDC 50/Anvisa. Por se tratar exclusivamente de medidas para hospitais, a Comissão de Estudo tem grande interesse em conhecer o conteúdo do documento, a fim de utilizá-lo junto à Norma Especifica contra Incêndios em Hospitais. Durante cerca de uma hora e meia de vídeo-conferência, Marcos Kahn apresentou o trabalho, explicando mais detalhadamente os principais aspectos relacionados à proteção ativa e passiva. Com bastante integração, a apresentação esclareceu todas as dúvidas dos participantes.

A comissão estuda as normas vigentes relacionadas à proteção passiva (estrutura), proteção ativa (equipamentos) e capacitação e treinamento. O grupo busca subsidiar os relatores designados com conteúdo para a estruturação do anteprojeto de normas específicas contra incêndio em hospitais.

Na segunda etapa do encontro, a comissão acompanhou a palestra do engenheiro de segurança Marcelo Lima, da Associação Brasileira de Sprinklers (ABS). O especialista tratou do uso de sprinklers em instituições de saúde. O objetivo principal da explanação foi esclarecer dúvidas dos profissionais da área de segurança patrimonial, que vêem com ressalvas o uso do equipamento em determinados setores dos estabelecimentos.

Durante o debate, projetistas revelaram cautela devido ao risco da instalação de sprinklers em unidades pré-natal, onde os recém-nascidos internados podem sofrer complicações caso sejam molhados, assim como pacientes que estão em cirurgia. O mesmo vale para aparelhos, máquinas e equipamentos, que correm o risco de estragarem.

Após a palestra, a comissão concluiu que o uso de sprinkler – comum em todo o mundo – é previsto na normatização vigente e os possíveis riscos se diluem diante da eficácia e benefícios que podem gerar em caso de incêndio. Ao final do encontro, a comissão solicitou o assessoramento do engenheiro Marcelo Lima na adequação dos textos da norma, tendo em vista as exigências da ABNT.

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