Nos dias 30 e 31 de julho os médicos farão uma paralisação no atendimento. A decisão foi tomada na última terça-feira, 23, após assembleia no auditório da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs). Somente serviços de urgência e emergência não serão afetados.

A medida é uma retaliação aos baixos investimentos na área da saúde, ao programa Mais Médicos (que obriga o recém-formado a trabalhar dois anos no SUS) e aos vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei do Ato Médico.

Durante a reunião, foi possível constatar certa divisão da classe quanto à posição. Embora a maioria seja a favor, há uma parcela que teme o repúdio da população. No entanto, o grupo maior acredita que só uma atitude mais enérgica poderá chamar a atenção para as atitudes do governo federal que desagradam aos médicos.

De acordo com o presidente do Simers, Paulo Argollo Mendes, o atendimento de urgência e emergência funcionarão normalmente. Os demais serão mantidos parcialmente, porém exigindo remarcação de consultas e procedimentos.