Geral | 4 de junho de 2013

Vacina Vaxira foi apresentada na ASCO

Tratamento de tumores no pulmão triplica a sobrevida de pacientes mais graves
Vacina Vaxira foi apresentada na ASCO

Há 18 anos, o psiquiatra e empresário argentino Hugo Sigman, iniciou uma pesquisa aparentemente utópica que tinha como objetivo criar uma vacina que acabasse ou reduzisse a mortalidade do câncer. Na última semana, durante o Congresso da ASCO (American Society of Clinical Oncology), em Chicago, ele apresentou a Vaxira – racotumomab – uma alternativa para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão em estágio avançado, um dos tumores mais letais.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a cada ano ocorrem 1,61 milhão de novos casos, com a morte de 1,38 milhão de pessoas, o que representa 18,2% dos óbitos oncológicos. De forma geral, por volta de 90% das pessoas diagnosticadas com câncer de pulmão têm uma sobrevida de aproximadamente cinco anos.

Em casos mais graves, a sobrevida cai ainda mais, e somente 8% de pessoas passam dos dois anos. Com a nova vacina, porém, a porcentagem sobe para 24%. A Vaxira é resultado de uma sociedade público-privada que envolveu 90 investigadores. Já está aprovada em Cuba e foi licenciada em 25 países da América, Ásia e Europa. Em outros lugares, como o Brasil, ainda não recebeu aprovação das autoridades sanitárias.

A aplicação – na região mais superficial da derme – consiste em cinco doses nas primeiras duas semanas, diminuindo para uma a cada mês, até completar 15 aplicações. Atualmente, o custo gira em torno de US$ 20 mil a US$ 30 mil.

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