Gestão e Qualidade | 21 de março de 2023

Referência nacional em oncopediatria, Sidnei Epelman passa a integrar a equipe de especialistas da Oncoclínicas  

Um dos pioneiros no tratamento do câncer infantojuvenil, médico atuará junto a uma equipe multidisciplinar dedicada ao cuidado de crianças e adolescentes 
Referência nacional em oncopediatria, Sidnei Epelman passa a integrar a equipe de especialistas da Oncoclínicas  

 

A Oncoclínicas, maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina, anunciou a chegada do oncopediatra Sidnei Epelman ao seu time de especialistas. Referência no tratamento de tumores infantojuvenis, o médico atuará na coordenação do cuidado para casos de crianças e jovens de 0 a 19 anos nas cinco regiões do país, onde a Oncoclínicas está presente.

Com passagem por conceituados centros de oncologia no exterior, como MD Anderson Cancer Center, Mayo Clinic, St. Jude’s Research Cancer Hospital e National Cancer Institute, Epelman atua na oncopediatria há mais de 40 anos. É fundador e presidente da Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (TUCCA) e também coordena os grupos cooperativos para tratamento dos tumores cerebrais da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica. Desde 1987 esteve ainda à frente da Unidade de Oncologia Clínica e Pediátrica, pioneira na cidade de São Paulo no tratamento oncológico ambulatorial de crianças e adolescentes.

O cenário 

Considerada a primeira causa de morte por doença em crianças e a segunda causa de óbito em geral, o câncer infantojuvenil responde por 7.930 novos diagnósticos a cada ano, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o triênio 2023-2025. Apesar do alto número de casos, as taxas de cura podem chegar a 80% dos casos quando a detecção ocorre ainda nos estágios iniciais da doença e a criança recebe o tratamento em centros especializados.

“Comparados com casos em adultos, os tumores na infância são muito mais agressivos e evoluem com maior velocidade. Em contrapartida, a resposta às terapias costuma ser muito mais rápida, o que faz com que a maioria dos casos de câncer infantil sejam curáveis desde que haja o diagnóstico precoce e a criança seja prontamente encaminhada aos cuidados de uma equipe preparada para lidar com as especificidades da doença nos mais jovens”, comenta Sidnei Epelman.


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Entre os tipos mais comuns de tumores na faixa etária até 19 anos estão: leucemia, linfoma e tumores do sistema nervoso central. Apesar dessa classificação comum, vale lembrar que essas doenças se diferenciam dos casos em adultos, dadas as próprias características de desenvolvimento nessa fase da vida. Há ainda uma série de tumores mais raros, identificados exclusivamente nos primeiros anos da criança, como o retinoblastoma, que exigem atenção dos pais para que os sinais não passem despercebidos

“É essencial destacar que os mais jovens tendem a ter respostas mais positivas aos tratamentos. O importante é garantir que tenham uma linha de cuidado que contempla não só esse olhar para o câncer, como também para a pluralidade de desafios que a fase de crescimento representa, garantindo a essas crianças e adolescentes as condições para se desenvolverem de forma plena em todos os sentidos”, explica.

O especialista ressalta que, nas últimas décadas, o tratamento e as técnicas de diagnóstico evoluíram muito e, hoje, cerca de 80% das crianças com câncer podem ser totalmente curadas se forem diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados. “Quando falamos de câncer infantil, estamos nos referindo a um número grande de doenças, que são muito diferentes entre si. Até meados dos anos 1970, crianças e adolescentes com neoplasias recebiam o mesmo tratamento que os adultos, apesar de possuírem características biológicas e orgânicas bem distintas. Hoje, o cenário é bem diferente, com linhas de cuidado específicas para essa parcela dos pacientes, o que garante mais sucesso nos resultados”, enfatiza.


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A jornada de combate ao câncer infantojuvenil dentro do Grupo Oncoclínicas contempla a realização de terapias em centros oncológicos dedicados ao tratamento de tumores pediátricos, a utilização de protocolos cooperativos e uma linha de cuidados de suporte, essencial para garantir um olhar plural para as necessidades de pacientes que estão ainda em fase de transformação e desenvolvimento, tanto físicos quanto emocionais.

“Os oncologistas pediátricos do Grupo Oncoclínicas atuam em conjunto e integrados a equipes multidisciplinares, que contam com a colaboração de cirurgiões, radioterapeutas, patologistas, hematologistas, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, entre outros profissionais. A partir desse envolvimento e compartilhamento das ações dessas equipes, oferecemos uma assistência integral, completa e totalmente individualizada, que respeita as necessidades e a história de vida de cada indivíduo”, finaliza Epelman.

 



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