Gestão e Qualidade, Política | 28 de agosto de 2021

Ministério da Saúde divulga nota técnica com orientações sobre a dose de reforço contra a Covid-19

A vacina a ser utilizada para a dose adicional deverá ser Pfizer, Janssen ou AstraZeneca
Ministério da Saúde emite nota técnica com orientações sobre a dose de reforço contra a Covid-19

Ministério da Saúde divulgou a NOTA TÉCNICA Nº 27/2021-SECOVID com orientações sobre a dose adicional (ou dose de reforço) para idosos acima de 70 anos e pessoas com imunossupressão. Fica estipulado a aplicação de uma dose de reforço destinada a todos os idosos acima de 70 anos, que deverá ser administrada 6 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única). independente do imunizante aplicado. E igualmente, uma dose de reforço para imunossuprimidos. Para este último grupo, o intervalo para a dose de reforço deverá ser de 28 dias após a última aplicação.

A pasta já havia confirmado no dia 25 de agosto a previsão de início da aplicação das doses a grupos específicos, a começar no dia 15 de setembro.

A vacina a ser utilizada para a dose adicional deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Pfizer/Wyeth) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca).

Segundo o Ministério da Saúde, uma série de monitoramentos estão sendo realizados e vêm identificando queda progressiva da proteção entre os idosos acima de 70 anos e, particularmente, acima de 80 anos. “Observou-se ainda, nas últimas semanas epidemiológicas, tendência de ascensão da curva de incidência das formas graves da doença nessas faixas etárias (dados preliminares não publicados). Estes achados podem estar relacionados à possível diminuição ao longo do tempo da resposta imune após a segunda dose da vacinação nesta população”, dia a nota.

Condições que caracterizam pessoas com alto grau de imunossupressão

Imunodeficiência primária grave.


Quimioterapia para câncer.


Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras.


Pessoas vivendo com HIV/Aids com CD4 <200 céls/mm3.


Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias.


Uso de drogas modificadoras da resposta imune (vide tabela 1). VII -Pacientes em hemodiálise.


Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).

O documento finaliza destacando que a depender da evolução da epidemia no país, bem como o surgimento de novas evidências cientificas, a administração de doses adicionais para outros grupos poderá ser considerada.

Leia a NOTA TÉCNICA Nº 27/2021

Diminuição do intervalo da Pfizer e AstraZeneca

Também foi decidido, durante a reunião realizada pelo Ministério da Saúde no dia 24, a redução do tempo de intervalo entre as doses dos imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca, de 12 para 8 semanas a partir de agora.

 

 



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