O Ministério da Saúde lançou uma rede para atenção de pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que vai trabalhar com a prevenção e promoção da saúde, com reforço às ações de diagnóstico, tratamento, reabilitação e redução de danos, principalmente do Diabetes, a Hipertensão Arterial, além de alguns tipos de câncer. O início do atendimento começa pela Unidade Básica de Saúde (UBS), que vai acolher o usuário com uma equipe multidisciplinar , de onde ele será encaminhado para o serviço especializado.

No caso de obesidade, por exemplo, o paciente pode ser conduzido para um pólo de Academia de Saúde para realizar atividades físicas. De acordo com o Ministério da Saúde, há mais de 2,6 mil polos habilitados para a construção em todo o país e outros 155 projetos pré-existentes que foram adaptados e custeados pelo Ministério da saúde.

A rede de doenças crônicas deve estar disponível a toda a população e nas cidades em que não estiver presente, o governo  afirma que vai trabalhar para que um município vizinho possa prestar serviços aos usuários de outra cidade, completando a rede de atenção à saúde de pessoas com doenças crônicas. O projeto foi motivado pelo alto índice de mortes no Brasil causados por doenças crônicas. Segundo números do governo federal, 72% das causas de óbitos e 60% de todo o ônus decorrem dessas doenças. A estimativa é que apenas 20% da população dos países em desenvolvimento realizem o tratamento prescrito.