Foi comunicada na última segunda-feira, 6, a parceria entre Brasil e Cuba, intermediada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), que deve trazer seis mil médicos, ou mais, da ilha socialista para o País. O anúncio foi feito pelo Ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, e chanceler cubano, Bruno Eduardo Rodríguez Parrilla.

Os dois governos tratam, agora, de definir como será a vinda do grupo. De acordo com Patriota, a saúde nacional sofre com falta de médicos em áreas carentes, razão pela qual a vinda dos profissionais cubanos está sendo articulada.

O projeto de trazer um contingente de médicos cubanos teve início em janeiro de 2012, quando a presidente Dilma Rousseff visitou Havana e sugeriu uma iniciativa conjunta para a produção de medicamentos e ampliação do envio de médicos cubanos ao Brasil, para apoiar o atendimento no Serviço Único de Saúde (SUS).

Nos últimos dez anos, o comércio entre os países aumentou em mais de sete vezes, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, sendo que as exportações brasileiras para Cuba cresceram 36,9%. O comércio bilateral alcançou, em 2012, o recorde de US$ 662 milhões. O Brasil é o segundo maior receptor de medicamentos e vacinas cubanas.