Um medicamento anti-malária chamado cloroquina pode ser eficaz para blindar o cérebro de fetos contra a infeção pelo vírus Zika, segundo os resultados de um estudo divulgado pelo Instituto de Biologia e de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Instituto D’Or de Pesquisa.

Os investigadores acreditam que o medicamento deva ser utilizado ainda antes da mulher engravidar para que possa defender o feto de danos cerebrais. O trabalho de investigadores mostrou que o medicamento protegeu as neurosferas, impedindo que danifiquem as células nervosas em formação.

O diretor do Instituto de Biologia da UFRJ, Rodrigo Brindeiro, citado pelo jornal Estado de São Paulo, destacou que “a grande vantagem nessa corrida contra o vírus é que a cloroquina já é uma droga amplamente usada e não é contraindicada para grávidas”.

“A ideia é que a pessoa comece a tomar antes de engravidar como forma de proteger o feto desde o primeiro dia”, afirmou. Segundo o investigador, ainda é preciso fazer testes com animais e humanos.