Mais uma morte foi confirmada nesta terça-feira (24) pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), decorrente de surto no Hospital Conceição identificado no dia 4 de agosto. O novo óbito foi adicionado ao informe da data de hoje, mas ocorreu no dia 13. A instituição hospitalar contabiliza 19 mortes e um total de 157 infectados, entre pacientes e colaboradores. Por outro lado, o cenário atual é de estabilização em relação a novos casos. De ontem para hoje, ocorreu apenas um registro de infecção (de um colaborador já vacinado). 

Até o momento são 91 pacientes e 66 colaboradores infectados. Dos pacientes infectados, 57 (62,6%) completaram o programa vacinal (duas doses ou dose única). Entre os colaboradores, 55 estão vacinados (83,3%). Não foi registrado morte entre os colaboradores.

Óbito ocorrido no dia 13

Segundo O Diretor Técnico Dr. Francisco Zancan Paz, o óbito do dia 13 é de um paciente do sexo feminino, com 93 anos, residente em Porto Alegre. “Ela teve uma internação recente no Hospital Conceição, passando por uma cirurgia vascular motivada por um quadro de pé diabético infectado. A paciente recebeu alta no dia 10, mas reinternou na UPA dia 12, com sintomas de insuficiência respiratória. A infecção por Covid foi confirmada no dia 13 por teste rápido antígeno. Ela já havia recebido duas doses de Coronavac, sendo que a última ocorreu no dia 26 de fevereiro. As comorbidades dela eram diabetes mellitus, Alzheimer e vasculopatia periférica.”

No dia 19, o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Conceição recebeu o resultado do sequenciamento genético completo das amostras dos infectados, realizado pela Fiocruz. A apuração confirmou que dois pacientes internados estavam com a cepa Delta. A instituição segue aguardando o resultados de outras amostras enviadas à Fiocruz.

O GHC, vem promovendo uma intensa testagem de profissionais e pacientes e adotou medidas como a restrição de visitas.

Reforço nos cuidados

Na sexta-feira (20), Renato Cassol coordenador do Controle de Infecção Hospitalar, reforçou os cuidados necessários para o correto monitoramento e controle de casos da variante Delta. Segundo o especialista, a tendência é que ocorra um pico de infecções pela variante Delta no Rio Grande de Sul entre os meses de setembro a novembro. Ele alertou aos colaboradores para que mantenham os cuidados para evitar novas infecções, buscando ainda identificar pacientes ou colegas com sintomas respiratórios suspeitos e orientando os mesmos a realizarem as testagens disponibilizadas pelo GHC.

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