As novas instalações do Pronto Socorro do Hospital Tacchini, localizado na cidade de Bento Gonçalves, foram entregues oficialmente à comunidade regional no dia 26 de fevereiro. A obra faz parte do projeto de expansão da instituição que prevê, em 20 anos, uma série de melhorias na parte física, novos equipamentos e aumento do número de serviços oferecidos aos usuários.

O administrador Alcides Pozzobon, esteve presente à cerimônia de lançamento da nova área, representando a Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (FEHOSUL) e seus sindicatos filiados.

” A intenção é qualificar o atendimento. Assim, além de uma série de melhorias através de obras, implantamos o Protocolo de Manchester, um sistema universal que prioriza o grau de complexidade dos casos. Paralelo à isso, estamos dispondo de total acompanhamento aos familiares quanto ao atendimento prestado ao paciente”, explica o superintendente executivo do Hospital Tacchini, administrador Hilton Mancio.

O novo espaço do Pronto Socorro do Hospital Tacchini já estava atendendo ao público desde abril do ano passado, mesmo com as instalações passando por obras. São mais 556 m² de área, além dos 982 m² já utilizados na atual estrutura, resultando em melhor comodidade aos pacientes que buscam consultas com médico plantonista ou serviços eletivos. A nova área dispõe de 25 leitos de atendimento e outros 9 para casos de emergência. Também dispõe de salas de aplicação de medicação, inalação, gesso e curativos, bem como duas salas de observação adulta e pediátrica e cinco consultórios. Todas as salas já estão sendo utilizadas na nova estrutura.

Protocolo de Manchester

No Hospital Tacchini os atendimentos de urgência e emergência sempre tiveram prioridade.  “Independente de ter ou não plano de saúde, os casos mais graves sempre serão atendidos antes. No Hospital lutamos pela vida e ela nunca nos avisa quando vai estar em perigo”, lembra o superintendente executivo. Foi pensando nisso que o Tacchini adotou o Protocolo de Manchester, um sistema universal de atendimento que dá maior suporte aos pacientes, sendo gerido por uma equipe qualificada, garantindo rapidez a quem necessita.

Criado em 1995, o protocolo de Manchester – devido ao nome da cidade britânica onde foi aplicado pela primeira vez – classifica os pacientes conforme seu grau de gravidade. Após uma triagem feita por equipe especializada, são atribuídas cores, as quais identificam o grau de complexidade e o tempo médio de espera recomendado para atendimento.

Vermelho: Casos de emergência gravíssima, onde o atendimento é imediato; normalmente são pessoas vítimas de acidentes graves ou que tiveram problemas cardíacos, entre outros;

Laranja: Casos muito urgentes e que devem receber atendimento em no máximo 10 minutos;

Amarelo: Ainda exige urgência, mas o risco de morte praticamente inexiste; neste caso, o atendimento pode ser feito em até uma hora.

Verde e Azul: Nestes casos, a gravidade é menor. Não há urgência e o tempo de espera pode ser ampliado, conforme a demanda dos casos mais graves que eventualmente possam ser registrados no momento.

Monitoramento dos atendimentos

Ao chegar ao Pronto Socorro do Hospital Tacchini, os usuários retiram uma senha no Totem, e, posteriormente, são chamados para a triagem e consulta. Através de um monitor, todos podem acompanhar o momento de sua consulta, visualizando as informações em uma tela. É possível saber, por exemplo, se há ou não urgência no caso e por qual etapa do procedimento o paciente está passando. Esse novo sistema, chamado de Gestor de Fluxo, já está em funcionamento e acompanha o processo de modernização do Pronto Socorro do Hospital Tacchini, visando prestar todo esclarecimento necessário aos pacientes e seus familiares.