Gestão e Qualidade | 11 de dezembro de 2015

Hospital Moinhos reduz consumo de água com estabilizadores de vazão

Economia passa dos 4,8 milhões de litros em apenas três meses
Hospital Moinhos reduz consumo de água com estabilizadores de vazão

Todas as torneiras, duchas higiênicas e chuveiros do Hospital Moinhos de Vento agora contam com um equipamento que reduz e estabiliza o fluxo de água e gera maior economia no consumo. Os antigos arejadores foram substituídos por estabilizadores de vazão em mais de 2,2 mil pontos na Instituição.

Até setembro, o consumo mensal médio de água do hospital era de 11 mil m³. Com a instalação dos estabilizadores, já houve uma redução média no consumo de 14.5% mensal – ou seja, 4.830 m³, o equivalente a 4,8milhões de litros em apenas três meses. A iniciativa, desenvolvida pelo Grupo de Gestão Ambiental da instituição, gerou até o momento uma economia de R$ 33.104,04 mil neste período.

Mesmo com a abertura de dois novos serviços no Hospital, com a instalação de 35 torneiras, 22 chuveiros e 33 caixas acopladas, o levantamento realizado até o momento mostra os resultados da iniciativa.

“Com os estabilizadores, não acontece aquilo de abrir uma torneira e respingar água para todos os lados. O jato é direcionado e o fluxo controlado. A queda de vazão em determinados pontos chega a 50%”, explica Rogério Almeida da Silva, responsável pelo projeto estratégico de gestão ambiental.

Segundo ele, o novo equipamento também ajuda a regular mais rapidamente a temperatura dos chuveiros. “Além disso, ajustamos a vazão de todas as caixas acopladas aos vasos sanitários. Nosso objetivo é reduzir o consumo na ponta, evitar o desperdício e assim colaborar para o desenvolvimento sustentável. A diminuição da despesa é consequência”, sustenta.

Economia de energia

Além dos cuidados relacionados ao desperdício de água, outras ações implementadas pela área de Engenharia e Manutenção da instituição tem gerado resultados significativos no consumo de energia elétrica. O edifício garagem teve uma redução média de 23.000 kWh/mês, se comparado com o mesmo período do ano passado.  A economia gerada após a substituição de lâmpadas fluorescentes por LED, proporcionou diminuir R$14.000/mês o valor nos últimos três meses desde que a mudança foi iniciada em julho deste e concluída em agosto de 2015.

“Isso é muito mais significativo do que se imagina. Não se trata apenas de economia financeira, mas sim, de uma redução de aproximadamente 3,3 toneladas mês de carbono na atmosfera, chegando a 40 toneladas em um ano”, salienta o gerente da área de Infraestrutura Carlos Emilio Stigle Marczyk.

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