Tecnologia e Inovação | 13 de maio de 2013

GE amplia investimento na divisão de healthcare no Brasil

Empresa investe mais US$ 75 milhões até 2018
GE amplia investimento na divisão de healthcare no Brasil

A multinacional GE está ampliando seu investimento no setor de healthcare (saúde) no mercado brasileiro. Com um aporte de US$ 25 milhões, a ser concretizado até 2018, a empresa acirra a competição no setor de equipamentos médicos no país. Com o valor de US$ 50 milhões a serem investidos até 2015, já divulgado anteriormente, a empresa demonstra  que entra pra valer na luta pela participação do mercado nacional.

O objetivo da GE no Brasil, segundo informações dos gestores, é conquistar a liderança do mercado que tem fortes competidores como a Siemens e a Philips, outras duas grandes multinacionais. A visão da GE em investir pesado em um segmento que está crescendo muito nos últimos anos se explica. Só em equipamentos e insumos médicos, o setor movimentou, em 2012, R$ 14,6 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médicos-Hospitalares (Abimed).

Entre os principais planos da GE para este pacote de investimentos está a nacionalização da fabricação de equipamentos com maior tecnologia e aumento da capacidade de produção. E isso inclui expansões das duas plantas das unidades físicas de healthcare no Brasil. Além disto, será investido cerca de U$ 250 milhões em um centro de pesquisas, para atender diversos segmentos da empresa.

A maior fábrica da empresa é a de Contagem (MG), inaugurada em 2010, que produz equipamentos como tomógrafos, mamógrafos e raios X e passará a fabricar aparelhos de ressonância magnética neste mês, além de uma linha de ultrassom até o final deste ano.

As concorrentes da GE, Philips e Siemens, também se movimentam para aproveitar o avanço do mercado de saúde no país. A Siemens investiu R$ 50 milhões em uma fábrica em Joinville, inaugurada em 2012. Já a Philips investiu € 350 milhões, desde 2007, em aquisições locais.

O mercado brasileiro é o terceiro em importância para a GE, ficando atrás apenas dos EUA e da China.

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