FDA lança aplicativo para relatar novos usos de medicamentos para doenças infecciosas
CureID pode ser baixado gratuitamente por profissionais de todo o mundoA agência reguladora de medicamentos dos EUA, a Food and Drug Administration (FDA), lançou na quinta-feira, 5, um novo aplicativo chamado CURE ID. A ferramenta permite que profissionais de saúde em todo o mundo relatem novos usos de medicamentos existentes para tratar doenças infecciosas de difícil tratamento.
O aplicativo CURE ID concentra-se em medicamentos para doenças infecciosas, incluindo doenças tropicais negligenciadas, ameaças infecciosas emergentes e infecções causadas por organismos resistentes a antimicrobianos, segundo informações de Amy Abernethy, vice-comissária chefe da FDA.
Ao relatar os resultados clínicos a um repositório central, Abernethy destaca que será mais rápido e fácil identificar usos promissores e não rotulados para medicamentos já aprovados, que podem eventualmente levar a novas aprovações e indicações para esses produtos.
“Nossa esperança é que esse aplicativo sirva de conector entre os principais centros de tratamento, acadêmicos, médicos particulares, organismos governamentais e outros profissionais de saúde de todo o mundo e, finalmente, para que se disponibilize tratamentos para os pacientes mais rapidamente”, disse Abernethy.
O aplicativo foi desenvolvido por meio de uma colaboração entre o FDA e o National Institutes of Health (NIH). A ferramenta já foi testada na Índia e na África do Sul.
A versão atual do aplicativo inclui um feed de notícias, uma funcionalidade de pesquisa aprimorada, quase 1.500 relatos de casos e literatura publicada sobre 18.000 ensaios clínicos. A tecnologia pode ser acessada em https://cure.ncats.io ou ser baixada na Apple App Store e Google Play.
De acordo com a FDA, o aplicativo permitirá que os profissionais de saúde naveguem pelos relatórios de casos apresentados, analisem informações de ensaios clínicos relevantes e discutam tratamentos com outros profissionais. A FDA planeja incentivar os profissionais de saúde de diferentes formações a usar o aplicativo.
Com informações do site Raps. Edição Setor Saúde.