Gestão e Qualidade | 26 de junho de 2022

Estudo para mapear ISTs no Rio Grande do Sul realiza testagens na Grande Porto Alegre

Equipes do Projeto Atitude aplicam questionários e coletam material para exames de HIV, sífilis e hepatites B e C
Estudo para mapear ISTs no Rio Grande do Sul realiza testagens na Grande Porto Alegre

O Projeto Atitude, estudo pioneiro coordenado pelo Hospital Moinhos de Vento para mapear o comportamento, as práticas e os cuidados da população gaúcha em relação às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), está coletando dados na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os moradores de Viamão começaram a receber as visitas das equipes que estão recrutando voluntários para a pesquisa na última semana. Nesta segunda-feira (27), a iniciativa chega a Guaíba.

Além de responder a questionamentos, os participantes serão testados para HIV, sífilis e hepatites B e C. É a primeira vez que uma pesquisa desse tipo acontece no Brasil. O Projeto Atitude deve entrevistar, ao todo, 8,2 mil pessoas no Rio Grande do Sul.

O objetivo é identificar os motivos pelos quais o Rio Grande do Sul aparece em primeiro lugar nos casos de HIV e outras IST no país. A epidemiologista Eliana Wendland, que lidera o projeto, explica que é fundamental que as pessoas participem da pesquisa. “A estratégia é facilitar o acesso aos testes sorológicos e os questionários têm como foco identificar os fatores associados ao maior risco de ter um teste positivo. Esse diagnóstico serve para o desenvolvimento de políticas e  medidas de prevenção direcionadas a estas populações”, afirma a médica.


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Projeto Atitude

O Projeto Atitude irá percorrer 56 municípios do Rio Grande do Sul. A coleta de dados iniciou em dezembro de 2020 e, devido ao agravamento da pandemia, foi interrompida até agosto de 2021. Desde então, foi realizada a coleta de dados em mais de 50 municípios. A iniciativa é desenvolvida em conjunto com o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), e conta com a parceria da Secretaria Estadual da Saúde.

As equipes — compostas por entrevistadores e coletadores de material biológico — foram treinadas e os profissionais estão identificados com colete e crachá com foto e um QR Code, que pode ser escaneado pelas pessoas que estão sendo visitadas para verificar se fazem parte da pesquisa. Também é possível conferir a identidade dos pesquisadores pelo telefone (51) 3537-8092 e pelo WhatsApp  (51) 9550-7420. Para outras informações sobre a iniciativa, acesse o portal do Proadi-SUS.

 



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