Geral | 20 de novembro de 2013

Dengue: 157 cidades brasileiras em situação de risco

Mapeamento aponta que Rio Grande do Sul teve 423 casos confirmados em 2013
Infectado com vírus Zika por transfusão de sangue

Um novo mapa desenvolvido pelo Ministério da Saúde mostra que 157 municípios brasileiros estão em situação de risco de dengue, outros 525 em alerta e 633 apresentam índices satisfatórios de segurança. Os dados apresentados na última quarta-feira, 19, são do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa).

O levantamento, elaborado em conjunto pelo Ministério da Saúde com Estados e municípios, foi realizado entre 1º outubro e 8 de novembro em 1.315 cidades. O objetivo é identificar as concentrações de focos de reprodução do mosquito transmissor da doença.

Porto Alegre foi classificada como cidade de índices satisfatórios, assim como Macapá, João Pessoa, Teresina, Belo Horizonte e Curitiba. O estudo divide, ainda, as Capitais estaduais em situação de risco (Cuiabá, Rio Branco e Porto Velho) e em situação de alerta (Boa Vista, Manaus, Palmas, Salvador, Fortaleza, São Luís, Aracaju, Goiânia, Campo Grande; Rio de Janeiro e Vitória). As demais (Belém, Maceió, Recife, Natal, Florianópolis e Brasília) não apresentaram seus resultados.

Em 2013, o Rio Grande do Sul registrou (até a primeira quinzena de novembro) 423 casos confirmados de dengue, sendo 229 autóctones, quando a doença é contraída no próprio território. O resultado é 346% superior ao registrado no ano passado.

O Ministério da Saúde ressalta que vai dobrar o volume de recursos adicionais para estados e municípios. O repasse de R$ 363,4 milhões foi assinado pelo ministro e o valor incrementará os investimentos para ações de vigilância em saúde, que somam R$ 1,2 bilhão sem o montante adicional.

O LIRAa ajuda os gestores a identificar locais onde há foco de reprodução e aponta o perfil destes criadouros. Na região Sudeste do Brasil, 47,9% dos focos estão dentro das residências. Já o Sul e o Centro-Oeste têm no armazenamento de lixo o principal desafio, com taxas de 81,2% e 49,7%, respectivamente.

 

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