Gestão e Qualidade, Tecnologia e Inovação | 13 de agosto de 2021

Dasa intensifica o uso de plataformas digitais durante a pandemia

Empresa aposta em novas soluções para engajar os pacientes nos cuidados de saúde para além da fronteira hospitalar
Dasa intensifica o uso de plataformas digitais durante a pandemia

Com a alta procura da população pelos serviços hospitalares, do pronto atendimento à internação em UTI, para tratar a Covid-19, a Dasa vem apostando em serviços e plataformas digitais para engajar os pacientes nos cuidados de saúde para além da fronteira hospitalar. As soluções têm sido vitais para ajudar no processo de desospitalização e no manejo de pacientes atendidos pela empresa. Confira resultados obtidos com o PA Digital, Leito Virtual, Monitoramento pós-Covid e pela telemedicina para acompanhar pacientes com doenças crônicas.

PA Digital

Desde abril de 2020, o monitoramento dos pacientes com diagnóstico positivo para o coronavírus, mas sem indicação de internação, e que procuraram o pronto atendimento dos sete hospitais da rede Dasa – Santa Paula e 9 de Julho (SP), São Lucas e CHN (RJ), e Hospital Brasília, Águas Claras e Maternidade Brasília (DF) -, é feito pelo pronto atendimento digital (PA Digital). A ferramenta acompanhou um grupo com mais de 13 mil pacientes e 75% deles foi mantido em atendimento domiciliar e monitoramento digital, via telemedicina, com a equipe de coordenação de cuidados para monitoramento de sintomas e engajamento no tratamento domiciliar.

As equipes multidisciplinares do PA Digital (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros profissionais) realizam cerca de 60 mil atendimentos ao mês, via telemedicina. Essa coordenação de cuidados permite manter os pacientes em casa, sem necessidade de assistência hospitalar e de exposição a ambientes de risco para a Covid-19.

Leito Virtual

De olho na síndrome pós-Covid, a Dasa lançou em março desse ano o Leito Virtual, um serviço de monitoramento domiciliar. O programa acompanhou 320 pacientes com coronavírus internados nos Hospitais 9 de Julho e Santa Paula, ambos na capital paulista, e que foram de alta hospitalar com o monitoramento digital, que manteve 98,5% deles em atenção domiciliar, sem necessidade de reinternação. Conforme a Dasa, o índice de readmissão em internação hospitalar em até 30 dias, um importante indicador de qualidade e desfecho clínico, caiu cerca de 50% nas duas instituições. Até o momento, o Leito virtual liberou 224 diárias nos dois hospitais, ampliando a capacidade de atendimento à população com necessidade de internação.

Além da desospitalização, outro desafio da pandemia é ampliar a capacidade de atendimento à população. Nesse contexto, a Dasa criou um command center e usa os dados gerados pelo serviço para avaliar a evolução de cada paciente e otimizar os desfechos clínicos. A ferramenta permitiu estabelecer protocolos entre as equipes multidisciplinares para não faltar medicamentos em tempos de escassez global de insumos e, com isso, diminuir o tempo de intubação o que gerou uma economia de até 50% do uso de sedativos e anestésicos, com os mesmos resultados de sucesso de tratamento.

Monitoramento pós-Covid

Em abril, a revista científica Nature publicou um estudo conduzido pela Escola de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis, nos Estados Unidos, sobre as sequelas causadas pela Covid-19. Os sobreviventes apresentaram um risco 59% maior de morrer no intervalo de seis meses após a infecção e, entre os pacientes hospitalizados à época da doença, a estimativa foi maior: 29 pessoas a cada mil foram a óbito. A pesquisa avaliou dados de mais de 87 mil pacientes que tiveram a doença e 5 milhões de indivíduos saudáveis.

“Estamos falando de problemas crônicos de saúde que podem durar meses e devem ser acompanhados de perto por especialistas em reabilitação e uma abordagem multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e demais profissionais”, diz Ana Elisa de Siqueira, diretora geral de Cuidados Integrados e Inovação Assistencial da Dasa.

nav-dasa

Telemedicina para acompanhar crônicos

A pandemia colocou ainda mais luz à importância de se operar por meio de um modelo de cuidado mais amplo e digital. Em média, por meio do NAV, plataforma de navegação inteligente da Dasa, são realizados cerca de 14 mil teleconsultas/mês. Dentre as especialidades, o NAV disponibiliza 14 especialidades para o acompanhamento e monitoramento de problemas como diabetes, cardiopatias e câncer, sem precisar expor os pacientes portadores de doenças crônicas a ambientes de risco para a Covid. A plataforma consolida os dados de saúde e atua com foco na prevenção.

De acordo com a médica Ana Elisa, os resultados endossam a importância da assistência integral e da eficiência do monitoramento digital aos danos causados à saúde pelo Sars-CoV-2, que vão além do sistema respiratório e podem se tornar crônicos com distúrbios neurocognitivos, cardiovasculares, gastrointestinais e metabólicos, mal-estar generalizado, fadiga, dores musculoesqueléticas, anemia, entre outros.

 



VEJA TAMBÉM