Gestão e Qualidade | 2 de setembro de 2022

Atenção primária à saúde é a chave para elevação da qualidade no atendimento

Congresso Sul-Brasileiro de Medicina de Família teve início na quinta-feira (01/09) e prosseguiu com palestras nesta sexta-feira (02/09) no Centro de Eventos AMRIGS. Durante o sábado (03/09) as atividades começam às 8h30min e o encerramento está previsto para às 17h
Atenção primária à saúde é a chave para elevação da qualidade no atendimento

O adequado atendimento na atenção primária é considerado elemento fundamental para diagnóstico preciso e correto encaminhamento do paciente. Portanto, investir neste âmbito é essencial tanto no planejamento público como no  privado na área da saúde. A visão foi compartilhada pelo presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul, Gerson Junqueira Jr., que participou na quinta-feira (01/09) da abertura do VII Congresso Sul-Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, em Porto Alegre (RS).

“Cada vez mais precisamos falar de medicina preventiva e diagnóstico precoce quando pensamos em uma série de doenças que têm tratamento. Além de permitir maiores chances de cura, o paciente recebe orientação desde o início da doença.”, afirmou.

Durante seu pronunciamento, Gerson Junqueira Jr., ressaltou que o principal pilar da Associação Médica do Rio Grande do Sul é defender a Ciência e a Medicina e que, eventos como o Congresso, fazem parte dessa missão. “Para nós é um prazer apoiar e receber um evento deste porte em nossa entidade. Trabalhamos em parceria com nossas seccionais e todas as Sociedades de Especialidades para promover e difundir o conhecimento.”, afirmou.

Uma das grandes atrações do evento foi o médico referência na área de Medicina de Família e Comunidade e Atenção Primária à Saúde, o médico Robert Janett, MD Internist, Primary Care Doctor (Cambridge, MA), professor da Harvard Medical School. Ele lembrou dos efeitos da pandemia que alteraram da noite para o dia todo o sistema de saúde.


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“Foi muito impactante para todos, mas em especial para aquelas famílias mais humildes. A desigualdade social na saúde foi amplificada durante a pandemia. Também percebemos que ficou um efeito, sentido agora, no rastreamento de uma série de doenças. Pessoas saudáveis estão atrasadas em procedimentos de rotina e cuidados preventivos, por exemplo. Pessoas com doenças crônicas, não tiveram um acompanhamento neste período e agora estão sentindo as consequências com complicações secundárias. Além disso, há o quadro de trauma psicológicos e econômico-sociais da pandemia”, finalizou.

Para o presidente do Congresso e da Associação Gaúcha de Medicina de Família e Comunidade, João Henrique Kolling, se normalmente a Atenção Primária à Saúde já enfrentava desafios, os últimos dois anos foram sem precedentes. “Além do luto por mais de 600 mil perdas, sentimos em nossa saúde física e mental o efeito da sobrecarga de trabalho na porta de entrada do sistema, e a consequente necessidade de nos reinventarmos em nossa prática de Médicos de Família e Comunidade. O que permanece é que trabalhamos de forma incansável para garantir que a população tenha acesso a um médico de família e atenção primária em saúde qualificada”, disse.

O evento teve início na quinta-feira (01/09) e prosseguiu com palestras nesta sexta-feira (02/09) no Centro de Eventos AMRIGS. Durante o sábado (03/09) as atividades começam às 8h30min e o encerramento está previsto para às 17h. Saiba mais.

A realização é da Associação Gaúcha de Medicina de Família e Comunidade e da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, com apoio da AMRIGS.

Redação: Marcelo Matusiak e Ana Carolina Lopes. Coordenação: Marcelo Matusiak. Edição SS.

 



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