Jurídico, Mundo | 8 de maio de 2017

As 5 principais causas de intoxicação alimentar

Advogado ganhou 600 milhões de dólares em ações movidas contra restaurantes e supermercados
As 5 principais causas de intoxicação alimentar

Bill Marler trabalha como advogado em casos de intoxicação alimentar há 20 anos. Após vencer centenas de causas e ganhar mais de 600 milhões de dólares para seus clientes em ações judiciais, ele alega ter eliminado certas comidas de sua dieta. Veja os 5 alimentos apontados pelo advogado norte-americano como os principais causadores de processos por intoxicação alimentar:

Ostras

O advogado relata que os frutos do mar são os maiores causadores de intoxicação alimentar, de acordo com dados compilados nos últimos cinco anos. De acordo com Marler, o aquecimento global pode ter papel importante nisso. O aumento da temperatura da água do mar levou ao crescimento microbiano afetando,principalmente, as ostras.

Frutas e verduras cortadas

O segundo grupo de alimentos que mais causam processos são, por incrível que pareça, frutas e legumes preparados. De acordo com o advogado, embora o consumo desse alimento cortado e preparado seja mais confortável, seu manuseio e processamento aumenta a chance de contaminação. Quanto maior o número de mãos no alimento, maiores as chances de contaminação. É cada vez mais comum encontrar frutas já acondicionadas em caixas de plástico nos supermercados brasileiros. Nos Estados Unidos, esta é uma prática usada rotineiramente pelos mercados.

Carne mal cozida

O advogado alerta que qualquer tipo de carne deve ser cozida a uma temperatura mínima de 71°C para matar todas as bactérias. Ele define o costume de ingerir carnes quase cruas (mal passadas) como um erro, pois gera um grande risco de intoxicação.

Ovos crus

Embora Marler acredite que, atualmente, as chances de intoxicação alimentar ao comer ovos crus são menores do que há 20 anos, ainda existem grandes chances de contrair salmonela nesse tipo de alimentação.

Leite não pasteurizado

Apesar de alguns consumidores defenderem o hábito de consumir leite não pasteurizado pelo seu valor nutricional, o advogado acredita que a pasteurização não é considerado de grande perigo. Mas argumenta que o não uso deste processo aumenta o risco de contaminação por bactérias, vírus ou parasitas.

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