Anvisa publica relatório e amplia projeto de monitoramento e intervenção no risco potencial em serviços de saúde
Em todo o Brasil, já foram mais de 12 mil avaliações realizadas entre serviços como ILPIs, serviços de endoscopia, radiografia médica, mamografia entre outros.
O documento traz modelos para o monitoramento e para as estratégias de intervenção no risco potencial. Com a sua publicação, a Anvisa pretende orientar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) para a promoção de ciclos contínuos de reflexão crítica e ação, a partir da avaliação, monitoramento, análise e intervenção nos riscos potenciais, seguidos de reavaliação dos serviços.
Dados
O uso interligado de ferramentas de compartilhamento de dados de inspeção em serviços de saúde e de interesse para a saúde permite à Agência, estados e municípios o acesso a dados reais e atualizados sobre a situação dos serviços avaliados no país, a partir dos Roteiros Objetivos de Inspeção (ROI), baseados no Modelo de Avaliação do Risco Potencial (Marp).
Em todo o Brasil, já foram mais de 12 mil avaliações realizadas nesses serviços, dentre instituições de longa permanência para idosos (ILPIs), serviços de endoscopia, radiografia médica, mamografia etc. Com isso, todo o SNVS está instrumentalizado para avaliar e monitorar o risco potencial dos serviços, além de traçar prioridades nas ações de vigilância sanitária.
No âmbito do projeto piloto de 2024, houve redução de 44% do risco potencial nos serviços monitorados. Ao todo, foram monitorados 536 serviços, em parceria com 39 órgãos de vigilância sanitária, incluindo unidades de centro cirúrgico, Central de Material e Esterilização (CME) Tipo II, UTI adulto e ILPI.
Em 2025, haverá a continuidade do trabalho conjunto. A cerimônia de lançamento da 2ª rodada de Monitoramento e Intervenção no Risco Potencial Inaceitável ocorreu em 27 de março e contou com a participação de representantes do SNVS, dentre 23 órgãos estaduais, do Distrito Federal e 123 órgãos municipais de vigilância sanitária.
Conforme a Anvisa, o aumento do número de Vigilâncias Sanitárias parceiras reflete a ampliação no escopo dos serviços selecionados: em 2025, estão em monitoramento 993 serviços, entre serviços de diálise, serviços que realizam exames de análises clínicas do tipo III (laboratórios), serviços de endoscopia, centros cirúrgicos, CMEs Tipo II, UTIs adulto e ILPIs. O desafio coletivo é promover a melhoria dos serviços de saúde e de interesse para a saúde no país.