Gestão e Qualidade, Tecnologia e Inovação | 14 de fevereiro de 2024

A.C.Camargo Cancer Center investe R$ 25 milhões em novos robôs Da Vinci X e Da Vinci XI

Ao atingir a marca de 4.540 mil cirurgias robóticas oncológicas em dezembro de 2023, o A.C.Camargo demonstra um crescimento notável, realizando mais de 600 procedimentos no ano, um aumento de 30% em relação a 2021.
A.C.Camargo Cancer Center investe R25 milhões em novos robôs Da Vinci X e Da Vinci XI

O A.C.Camargo Cancer Center recebeu em janeiro dois novos modelos de plataformas para cirurgias robóticas, os Da Vinci X e Da Vinci XI. O investimento é de 25 milhões de reais.

O A.C.Camargo é certificado como centro de formação em cirurgia robótica no Brasil pela fabricante da plataforma e diversas sociedades de especialidade, incluindo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Com mais de 40 profissionais certificados em seu corpo clínico, a instituição realiza procedimentos nas mais diversas especialidades, solidificando sua posição como líder em formação e prática cirúrgica robótica.


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“É fundamental enfatizar que todas as decisões e procedimentos cirúrgicos continuam sob a supervisão e comando da equipe médica presente na sala”, afirma Cecília Ângelo, enfermeira supervisora do A.C.Camargo Cancer Center. O médico operador, utilizando o console principal, direciona com precisão os membros robóticos, replicando movimentos humanos. As câmeras proporcionam imagens em alta definição e ampliação de até dez vezes, sem comprometer a qualidade.  O papel da enfermagem e equipe multidisciplinar também é fundamental para garantir o processo de cirurgia segura com a tecnologia robótica, assim como o posicionamento cirúrgico e o manejo junto ao robô, onde é fundamental ter uma equipe de alta performance.


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Ao atingir a marca de 4.540 mil cirurgias robóticas oncológicas em dezembro de 2023, o A.C.Camargo demonstra um crescimento notável, realizando mais de 600 procedimentos no ano, um aumento de 30% em relação a 2021. Desde a aquisição da primeira plataforma de cirurgia robótica em 2013, a instituição expandiu seu parque tecnológico, investiu na qualificação de profissionais e alcançou uma média de 500 procedimentos anuais nos últimos três anos.

Devido ao constante investimento em tecnologias avançadas, bem como o treinamento de profissionais qualificados, o A.C.Camargo Cancer Center se destaca como um dos poucos centros na América Latina a realizar cirurgias robóticas em pacientes pediátricos.

Essa técnica pode ser utilizada em diferentes tipos de tumores, tanto em adultos quanto em crianças. Além de uma redução significativa no tempo de internação, de até 7-14 dias para 1-4 dias, com o emprego da técnica, são esperados menos efeitos adversos para as crianças, afirma o líder do Centro de Referência de Tumores Urológicos e coordenador do Programa de Cirurgia Robótica do A.C.Camargo, Dr. Stênio Zequi.


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As cirurgias robóticas realizadas em crianças são equivalentes às executadas em adultos, porém, demandam uma abordagem mais delicada na manipulação dos órgãos devido à fragilidade dos tecidos das crianças. Dra. Maria Lucia Apezzato, chefe da Cirurgia Pediátrica do A.C.Camargo Cancer Center e pioneira em cirurgia robótica pediátrica no Brasil, destaca que não há restrições específicas em relação à idade do paciente, sendo a única limitação relacionada ao tamanho das aberturas – como no caso da miniaturização insuficiente para cirurgias torácicas em recém-nascidos, devido ao pequeno espaço intercostal, menor que os 5cm necessários para a introdução do braço robótico.

A recente aquisição de novos robôs, especialmente o modelo XI, apresenta vantagens para as crianças, pois é mais delicado e possui braços menores em comparação ao modelo anterior. Além disso, oferece facilidades no manuseio, tornando-o mais aplicável em procedimentos pediátricos.

Feita através de um robô, a Cirurgia Robótica para o tratamento do câncer tem vantagens, como:

Deixar cicatrizes menores;


Reduzir mutilações e também as chances de transfusão sanguínea;


Causar menos dor ao paciente;


Menor tempo com o dreno;


Menor perda sanguínea;


Avaliação mais precisa do estadiamento.

Além disso, permite a alta num tempo menor – o paciente volta às atividades diárias mais precocemente – e uma visualização precisa de eventuais células do câncer que, por acaso, possam “sobrar” no corpo.

 



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