Tecnologia ajuda a medicina, mas custa caro
Alerta para os altos custos que podem inviabilizar operadoras, hospitais e pacientes
Se por um lado a tecnologia tem garantido significativos avanços na medicina, por outro pode colocar operadoras, hospitais, clínicas e pacientes em situação financeira delicada.
O alerta é da ECRI (Emergency Care Research Institute, dos EUA), que considera o valor da modernidade um perigo a ser cuidado e, nem sempre, necessário ou imprescindível.
Os mais recentes equipamentos de ressonância magnética e tomografias garantem imagens detalhadas de tecidos e diagnosticam com precisão muitos tipos de câncer. Porém, o aparelho híbrido (PET/MRI) up to date custa cerca de US$ 7 milhões. O principal questionamento é: até que ponto uma tecnologia de ponta, atual, melhora sensivelmente o diagnóstico e o tratamento dos pacientes?
Um marcapasso moderno, por exemplo, compatível com exames de ressonância magnética, custa US$ 1,3 mil a mais do que um dispositivo tradicional.
A contrapartida, nada desprezível, das modernas tecnologias é o benefício do tratamento precoce que, se inicialmente custa mais caro, por outro lado evita alguns exames, retarda ou elimina a progressão da doença e, ao final de todo o processo, no médio e longo prazo, acaba por gerar gastos menores para paciente, hospital e operadora.
Confira a lista das tecnologias cujo custo-benefício devem ser analisadas com atenção, segundo a ECRI:
1 – Registros eletrônicos de saúde
2 – Aplicativos de saúde em aparelhos celulares
3 – Alarme de integração
4 – Cirurgia cardíaca minimamente invasiva
5 – Cirurgia por imagem
6 – Aparelhos de tomografias e ressonância magnéticas
7 – Cirurgia bariátrica
8 – Marca-passo compatível com aparelho de ressonância magnética
9 – Aparelhos de controle do nível de radiação
10 – Pesquisa de câncer de pulmão por imagem