Gestão e Qualidade, Tecnologia e Inovação | 2 de agosto de 2021

Tecnologia à beira do leito amplia a segurança para os pacientes da Santa Casa

Para o diretor médico Antônio Kalil, “um dos grandes diferenciais é a maior garantia de que a ação realizada é para o paciente correto"
Tecnologia à beira do leito amplia a segurança para os pacientes da Santa Casa de Porto Alegre

Funcionando em projeto piloto desde agosto de 2020, a partir de agora a bipagem beira-leito passa a ser utilizada regularmente no Centro de Transplante de Medula Óssea do Hospital Dom Vicente Scherer da Santa Casa de Porto Alegre. A partir da infraestrutura disponibilizada e implementada pela equipe de TI da Santa Casa e com a aquisição de equipamentos móveis de ponta e softwares em parceria com a Philips, com um investimento em torno de R$ 1 milhão, o módulo opera a partir de código de barras.

Para o diretor médico e de ensino e pesquisa da Santa Casa, Antônio Kalil, “um dos grandes diferenciais é a maior garantia de que a ação realizada é para o paciente correto, uma vez que ele está com uma etiqueta com código de barras no pulso e há o registro imediato das ações, sem necessidade de anotar em papel para depois transcrever o registro no computador”.

E ainda, “caso tenha bipado um item diferente do que está prescrito para o paciente naquele horário, o palmtop emite um alerta, e através de relatórios é possível monitorar os itens checados, não checados, medição de sinais vitais, evoluções do paciente, anotações de enfermagem, entre outros indicadores”, destaca o diretor médico.

Inicialmente, o novo módulo entra em funcionamento pleno no Centro de Transplante de Medula Óssea do Hospital Dom Vicente Scherer da Santa Casa, uma área especialmente crítica da assistência, e depois se expande para todas as unidades hospitalares da instituição. Segundo Rute Somensi, gerente corporativa de enfermagem, “este é um avanço muito significativo para todo o processo assistencial, uma vez que o novo sistema aumenta em muito a segurança dos pacientes, na medida em que faz checagens cruzadas com a farmácia clínica e com outros sistemas de monitoramento, como o robô Laura, que demonstra a deterioração clínica dos pacientes”.

 

 



VEJA TAMBÉM