Gestão e Qualidade, Tecnologia e Inovação | 20 de agosto de 2015

Sindihospa reúne parceiros do Cluster de Tecnologias para a Saúde

Secretário da Fazenda apresentou o projeto de reestruturação do 4º Distrito de Porto Alegre
Sindihospa reúne parceiros do Cluster de Tecnologias para a Saúde

O Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa) reuniu em sua sede, dia 19 de agosto, representantes de entidades participantes do Cluster de Tecnologias para a Saúde do Rio Grande do Sul. O diretor-executivo do Medical Valley, engenheiro biomédico Tobias Zobel, apresentou a estrutura de funcionamento do polo de saúde da Baviera, na Alemanha.

A Fehosul esteve representada pelo diretor-executivo, médico Flávio Borges, e pela gerente de relacionamento com o mercado, administradora hospitalar Shirlei Gazave. O projeto visa criar uma marca de qualidade internacional, com uma rede de colaboração entre Brasil, EUA e China. Os países atuarão em estreita cooperação para fomentar a indústria e a pesquisa em saúde.

O secretário da Fazenda de Porto Alegre, economista Jorge Tonetto, apresentou o projeto de reestruturação econômica e urbana do 4º Distrito de Porto Alegre, área que pretende atrair investimentos do cluster. A região, que compreende os bairros Floresta, Navegantes, São Geraldo, Humaitá e Farrapos, possui grande potencial urbanístico, de empreendedorismo e inovação. Tonetto acredita que a parceria entre Brasil e Alemanha pode dar certo. “Em momentos de crise, as pessoas querem buscar alternativas e se unem”, expressou.

Zobel reforçou a necessidade de estabelecer uma cultura de comunicação entre as entidades, para que se alcance o objetivo de melhorar a qualidade e reduzir custo no tratamento de saúde, com tecnologias e soluções inovadoras. “Queremos mostrar que se alguém quer fazer pesquisa no Brasil precisa vir para o Rio Grande do Sul”, explicou o diretor.

Para o presidente do Sindihospa, economista Fernando Torelly, a formação do cluster só é possível porque os hospitais de Porto Alegre construíram uma trajetória de trabalho e inovação em gestão. “É um momento de generosidade gerencial para compartilhar experiências em pesquisa e promover a união para conseguir bons resultados na saúde”, defendeu Torelly.

Cerca de 140 pessoas formam grupos de parceiros do polo de saúde, que vêm se reunindo a cada semana. O próximo passo é criar um mapa de competências, identificando quem trabalha com pesquisa nos hospitais, unidades e empresas. O trabalho deve continuar intenso nos próximos anos, e o planejamento inicial é criar 20 novas startups no cluster do Rio Grande do Sul.

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