Gestão e Qualidade | 25 de fevereiro de 2022

Santa Casa de Porto Alegre recebe doação de bombas de extração de leite

As bombas permitirão que as mães possam dar aos seus bebês o seu próprio leite materno, promovendo uma melhor imunidade e neurodesenvolvimento, explica a Dra Fernanda Lucchese
Santa Casa de Porto Alegre recebe doação de bombas de extração de leite importadas

O Hospital da Criança Santo Antônio, integrante do Complexo da Santa Casa de Porto Alegre, recebeu no início de fevereiro a doação de 20 unidades de bombas de extração de leite importadas, que irão beneficiar mães de bebês portadores de cardiopatia congênita em tratamento na instituição. As doações, que também incluíram diversos kits de acessórios, aconteceram após uma campanha que mobilizou mulheres residentes no Brasil e no exterior.

Como explica a Prof. Dra Fernanda Lucchese, neuropsicóloga pediatra e coordenadora do Ambulatório de Pesquisa Neurocardio Baby, onde os equipamentos serão utilizados, “a maioria dos bebês com cardiopatia congênita não consegue mamar nos primeiros dias de vida devido às necessárias intervenções cirúrgicas. Estas bombas de extração irão mudar justamente essa realidade, permitindo que as mães possam dar aos seus bebês o seu próprio leite materno, promovendo uma melhor imunidade e neurodesenvolvimento destes bebês”. Com as bombas, a extração de leite poderá ser realizada tanto no hospital quanto no domicílio, quando será disponibilizado o suporte online de nutricionistas e fonoaudiólogos que integram a equipe do ambulatório.

Pesquisa

Além da importância pessoal para todas as beneficiadas, as doações também apoiam um importante projeto de pesquisa. Intitulado Protocolo de Apoio ao Aleitamento Materno Presencial e por Teleatendimento a Puérperas e Mães de Bebês Portadores de Cardiopatia Congênita: Um Ensaio Clínico Randomizado, o estudo visa auxiliar as mães desses bebês a produzirem leite até que a amamentação seja possível. A expectativa é que as 20 bombas possam assistir a extração de leite de até 100 mães durante os 6 meses de intervenção da pesquisa. “Esperamos que este estudo comprove a importância do suporte à amamentação, desde o nascimento do bebê com cardiopatia congênita, nos desfechos cirúrgicos e de desenvolvimento destes bebês”, ressaltou Fernanda Lucchese.



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