Gestão e Qualidade | 11 de janeiro de 2021

Projeto do PROADI-SUS reduz em mais de 65% erros de prescrição de medicamentos em hospitais públicos

Iniciativa Qualiti Hospitalar e realizada pelo HCor
Projeto do PROADI-SUS reduz em mais de 65% erros de prescrição de medicamentos em hospitais públicos

Com foco na segurança do paciente no SUS, o projeto Qualiti Hospitalar, realizado pelo HCor via PROADI-SUS, reduziu significativamente os erros relacionados a prescrição e manuseio de medicamentos nos 12 hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) acompanhados durante o triênio 2018-2020.

Além dos impactos na saúde do paciente, os erros de medicação podem aumentar o tempo de permanência dos pacientes em hospitais, o que desencadeia o aumento de custos. Por isso, a iniciativa visa auxiliar hospitais do SUS a implantar protocolos de segurança do paciente, utilizando a metodologia de Ciência da Melhoria, com o propósito de incorporar melhores práticas no processo medicamentoso. A meta do projeto era reduzir em 50% os erros relacionados a medicamentos até outubro de 2020.

A reunião de encerramento do projeto teve a participação das equipes de 12 hospitais dos estados do Amapá, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rondônia, além de representantes da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (SAES), do Ministério da Saúde. Os principais resultados foram:

Redução de 65,6% nos erros de prescrição; 


Redução de 42,4% nos erros de dispensação; 


Redução de 72,7% nos erros de administração de medicamento; 


Redução de 78,1% nos erros de checagem.


O projeto na prática

Realizado em parceria com a Coordenação Geral de Atenção Hospitalar do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência do Ministério da Saúde, o projeto dá atenção especial às práticas de medicação, como explica Cristiana Prandini, líder do projeto no HCor:

“As estratégias incorporadas pelas instituições para a prevenção de erros envolvendo esses medicamentos incluem a padronização da sua prescrição, a adoção de medidas de segurança na sua identificação e armazenamento, adequações para sua dispensação e preparo seguros, limitação do acesso a esses medicamentos, acesso às informações sobre esses medicamentos para profissionais e pacientes e a utilização da dupla checagem do preparo a administração” explica o especialista.

O compartilhamento do método foi essencial para o projeto, principalmente em assistência ao uso de medicamentos potencialmente perigosos. Por fim, sobre os resultados alcançados no triênio, o compromisso com a segurança do paciente é contínuo. Os hospitais públicos participantes têm a metodologia e ferramentas do trabalho dos últimos três anos para continuar contribuindo para a sustentabilidade desses resultados.


Saiba mais sobre o Qualiti Hospitalar.


Com informações Proadi-SUS. Edição SS.

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