Gestão e Qualidade | 11 de janeiro de 2017

Planos de saúde subiram 13,55%, a maior alta em 19 anos

Já a alta dos remédios (12,50%) foi a mais elevada desde 2000
Planos de saúde subiram 13,55, a maior alta em 19 anos

Mesmo com a desaceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2016, frente a 2015, as mensalidades dos planos de saúde subiram 13,55% no ano passado, o maior aumento desde 1997. O item que mais pressionou a inflação foi o gruposaúde e cuidados pessoais, que teve a maior alta acumulada no ano (11,04%) e o único dos nove grupos cujos preços subiram mais em 2016 do que em 2015. 

Saúde e Cuidados Pessoais 

Este foi o grupo que apresentou a maior alta acumulada no ano (11,04%) e o único dos nove grupos cujos preços subiram mais em 2016 do que em 2015. A maior pressão veio das mensalidades dos planos de saúde (13,55%), que teve sua variação acumulada mais alta desde 1997. Já a alta acumulada dos remédios (12,50%) foi a mais elevada desde 2000. Destacam-se, ainda, neste grupo, os ítens relativos a artigos de higiene pessoal (9,49%).

“O aumento expressivo dos preços das mensalidades dos planos de saúde ocorreu porque o reajuste autorizado pela ANS foi maior do que no ano anterior e linear, para todo mundo” afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

Remédios

Já o preço dos remédios subiu 12,5%, a maior alta verificada desde 2000. 

Depois de um 2015 com inflação de dois dígitos, de 10,67%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, arrefeceu em 2016 e fechou o ano em 6,29%, voltando a ficar abaixo do teto da meta estabelecida pelo Banco Central (BC), que é 6,5%. O movimento foi puxado por elevações menores dos preços administrados e dos alimentos, especialmente no segundo semestre.

No mês de dezembro, a taxa ficou em 0,30%, após alta de 0,18% em novembro. Em dezembro de 2015 a taxa de inflação tinha sido de 0,96%.  É a taxa mais baixa para o mês de dezembro desde 2008, quando ficou em 0,28%.

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*Com informações O Globo e IBGE. Edição Setor Saúde. 

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