Mundo | 28 de janeiro de 2013

Pesquisa associa tatuagem à incidência de hepatite C

Nos EUA 70% dos infectados desenvolvem doença crônica no fígado
Pesquisa associa tatuagem à incidência de hepatite C

Pessoas com tatuagens possuem maiores chances de ter hepatite C. Isso é o que diz estudo realizado nos Estados Unidos publicado na revista Hepatology. Os pesquisadores descobriram que as pessoas tatuadas têm até quatro vezes mais chances de adquirir a doença, considerando os fatores de risco. O estudo que levou em conta duas mil entrevistas entre 2004 e 2006, em Nova Iorque, não consegue produzir causa e efeito direto, segundo os pesquisadores do Centro Médico Langone da Universidade de NY, mas traz um alerta: “ a tatuagem em si é capaz de representar um risco para essa doença que pode permanecer silenciosa por muitos, muitos anos.”

Outra pesquisa realizada no Canadá avaliou a situação em 30 países, incluindo o Brasil, e chamou a atenção para o cuidado com esterilização dos materiais utilizados no procedimento. Além do descuido dos estúdios, grande parte dos entrevistados admitiram a colocação de piercings ou realização de tatuagens em locais não considerados profissionais, o que teria facilitado o contágio. Nos tipos B, C e D  a hepatite pode evoluir para cirrose ou câncer de fígado. Nos Estados Unidos estudos apontam  que 70% dos infectados desenvolveram doença crônica no órgão e 5% morreram.

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