Tecnologia e Inovação | 27 de junho de 2013

Pâncreas artificial é esperança contra a diabetes

Dispositivo desenvolvido nos EUA regula o nível de insulina de forma automática
Pâncreas artificial é esperança contra a diabetes

Liberado para comercialização na Europa e em processo de aprovação pela Food and Drug Administration (FDA, órgão regulador norte-americano), um pâncreas artificial elaborado pela empresa americana Medtronic, pode ser o grande trunfo no combate à diabetes.

O principal ponto do dispositivo é uma “bomba inteligente” que monitora constantemente o nível de açúcar no sangue e fornece insulina, se ligando e desligando automaticamente, de acordo com a necessidade do usuário. A pesquisa foi realizada durante três meses, com 247 pacientes.

O trabalho ainda está em andamento, com o objetivo de criar uma ferramenta que imite perfeitamente o pâncreas natural, fazendo uma leitura contínua de teor de glicose.

O maior perigo do pâncreas artificial é o excesso de insulina no sangue que poderia ser liberado durante a noite, quando o corpo humano naturalmente diminui os níveis de açúcar no sangue. Os riscos são de coma, convulsões e até óbito.

Atualmente existe no mercado uma bomba de insulina externa, com aproximadamente o tamanho de um telefone celular, que é transportada em um cinto ou no bolso. No entanto, elas devem ser monitoradas constantemente e recarregadas para manter o nível de insulina corretamente.

No Brasil, 5,6% da população sofre com a diabetes, conforme dados do Ministério da Saúde. Em 2011, o número de internações por diabetes no Sistema Único de Saúde (SUS) foi de 145.869. Porto Alegre é a terceira Capital com maior percentual de diabéticos (6,3%), logo atrás de Fortaleza (7,3%) e Vitória (7,1%). Na outra margem Palmas, com 2,7%, é a Capital com a menor quantidade de indivíduos com a doença.

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