Oncoclínicas desembolsará R$ 350 mi para adquirir fatias em empresas de oncologia da Unimed-Rio
Oncoclínicas passará a deter 100% do capital social do CEON e Hospital Marcos Moraes
O Grupo Oncoclínicas informou em Fato Relevante a compra de 50% do capital social do Centro de Excelência Oncológica (CEON) e 49,99% do capital social da Pontus Participações, holding detentora de 100% do Hospital Marcos Moraes (HMM). Para adquirir tais fatias, pertencentes à Unimed-Rio, a Oncoclínicas pagará a quantia de R$ 350 milhões.
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Após a finalização da transação, a Oncoclínicas passará a deter 100% do capital social do CEON e do HMM.
O Ceon está localizado na Barra da Tijuca e atua no tratamento ambulatorial oncológico e de síndromes inflamatórias imuno-mediadas. O Ceon era composto por uma joint venture entre a Oncoclínicas e a Unimed-Rio.
Localizado no Méier, o Hospital Marcos Moraes é um centro de tratamento de câncer (cancer center).
Pagamento e otimização da estrutura fiscal
O Fato Relevante traz as seguintes informações:
“O valor da firma (enterprise value) estipulado para a Transação é de aproximadamente R$ 350 milhões. O pagamento pela aquisição será feito mediante uma combinação de (i) compensação parcial do saldo de recebíveis devidos pela Unimed-Rio e detidos pela Companhia e (ii) dinheiro, utilizando recursos próprios da Companhia, a ser desembolsado em 3 parcelas anuais, pagas a partir da data de fechamento da Transação, sendo a primeira na data do fechamento. Concomitantemente à aquisição dos Ativos, a Companhia e a Unimed-Rio celebrarão, na data de fechamento da Transação, uma extensão por 3 anos adicionais, até o prazo final de 25 anos, do Acordo de Parceria existente entre CEON e Unimed-Rio e a assinatura de um Instrumento Particular de Cessão Fiduciária de Recebíveis da Unimed-Rio em favor da Companhia, a vigorar até o a data final do Acordo de Parceria.”
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A concretização do transação permitirá à Oncoclínicas reduzir a participação minoritária em seus resultados e avançar em sua agenda de otimização da estrutura fiscal, na medida em que passará a deter indiretamente 100% de mais duas subsidiárias operacionais.
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O fechamento do negócio passará por verificação de condições precedentes usuais para transações desta natureza, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).