Empregabilidade e Aperfeiçoamento | 27 de outubro de 2023

O que faz um médico ideal?  

Em artigo, o médico oncologista da Oncoclínicas no RS, Stephen Stefani, fala sobre habilidades e esforços que devem ser levados em conta para se tornar um bom médico.
O que faz um médico ideal

 No mês em que celebramos o Dia do Médico (18/10), vale uma reflexão sobre essa pergunta que, nós médicos, já fizemos em vários momentos. Não importa se é logo no início da profissão, já com uma carreira consolidada, em alguma encruzilhada profissional ou até quando se já está desacelerando. Eventualmente nos perguntamos mais de uma vez por dia. Perguntamos para os outros também. E as respostas são consistentemente muito parecidas:

Todos nós queremos médicos que: 

– Respeitem as pessoas, saudáveis ou doentes, independentemente de quem sejam ou no que acreditem;


– Apoiem os pacientes e suas famílias quando e onde for necessário;


– Tratem doenças, mas também promovam a saúde;


– Usem a comunicação para apoiar as pessoas com a melhor informação disponível, respeitando ao mesmo tempo os seus valores e preferências individuais;


– Façam perguntas certas, deixem as pessoas falarem e ouçam com atenção;


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– Deem conselhos imparciais, orientem as pessoas a participarem das decisões relacionadas à sua saúde e as ajudem qualquer que seja a situação;


– Utilizem a evidência científica de forma crítica como uma ferramenta diária e um balizador transparente;


– Aceitem os desfechos inevitáveis como uma parte importante da vida e ajudem as pessoas a tomarem as melhores providências possíveis;


– Trabalhem cooperativamente com outros membros da equipe de saúde;


– Sejam mentores de outros profissionais de saúde e prontos para aprender com os outros, independentemente de sua idade, função ou status;


– Que olhem para o individual, mas tenham um compromisso com a saúde coletiva;


– Por último, queremos que os médicos também tenham uma vida equilibrada e cuidem de si próprios e das suas famílias. Que possam ser felizes e saudáveis, atenciosos e competentes, e bons companheiros de viagem para as pessoas nessa jornada fantástica que é a vida. 

Devemos usar nossas melhores habilidades e esforços para sermos bons médicos para nossos pacientes e para nós mesmos. É uma responsabilidade incrível.


Stephen Stefani, médico oncologista da Oncoclínicas no RS.


 

 



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