Após a venda da Amil, outra operadora pode ser negociada nos próximos meses, segundo informou o Valor Econômico. Com 1 milhão de clientes, o fundador Milton Afonso estaria pedindo cerca de R$ 1,1 bilhão. A própria Amil, através de Edson Bueno, tentou comprar a empresa cinco anos atrás, mas a pedida não agradou Afonso. Com redução no lucro e maior concorrência nos últimos anos, este poderia ser o momento ideal para a venda. As tratativas não foram negadas pela Golden Cross. Um fundo americano estaria em tratativas com possíveis interessados.

A Golden Cross existe desde 1971, e passou por momentos de liderança de mercado nos anos 80, e por outros extremamente complicados nos anos 90. Uma parceria com a americana Cigna lhe garantiu uma nova sobrevida. Mesmo com a divisão do negócios entre as duas – durou apenas dois anos, a Golden Cross ainda é uma das maiores operadoras do país.