Modelos de remuneração são debatidos na 5ª reunião do Departamento de Saúde Suplementar
Diretor executivo da Fehosul destaca importância da pró-atividade na busca por valorização da prestação de serviços
Foi realizada, no dia 5 de julho, a quinta reunião de 2016 do Departamento de Saúde Suplementar (DSS), na sede da Confederação Nacional de Saúde (CNS) em Brasília, com representantes das Federações de todo o Brasil. O Sistema Fehosul (Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul) esteve representado pelo diretor-executivo, médico Flávio Borges.
Temas atuais foram abordados, como a recente pesquisa sobre operadoras de planos de saúde e prestadores de serviço, publicada pela ANS, que apresenta absoluta falta de dados. Outro ponto debatido, e que será aprofundado pelo DSS e pelo Conselho Jurídico, se refere à Pessoa Jurídica (PJ) de médicos com atuação nos hospitais.
O ponto mais relevante da reunião diz respeito ao estudo, que será novamente realizado pelo DSS sobre modelos de remuneração. O representante da Federação de Goiás, Hernani Vaz Kruger, apresentará os cinco modelos existentes na próxima reunião do Departamento. Sobre o assunto, a Fehosul aconselha a análise de duas manifestações já ocorridas: a Rodada do Rio de Janeiro, de 2010; e a Rodada de São Paulo, de 2012.
O DSS também aprecia a possibilidade de inserir na ANS um site de reclamações apresentadas pelos prestadores de serviços. O coordenador da área jurídica da CNS, Alexandre Zanetti, participou da reunião e relatou as ações jurídicas em curso, que versam sobre: Fator de Qualidade; fiscalização de contratos pela ANS; contratualização; entre outros.
Outro tópico a ser considerado para uma eventual demanda judicial trata da falta de reajuste em 2015, determinado pela vigência da Lei 13.003/14, que não está sendo observada por inúmeras operadoras de planos de saúde.
Saiba mais sobre a Lei 13.003/14 e acesse o Manual desenvolvido pela Fehosul.
Dr. Flávio Borges destacou a importância da pró-atividade na construção de um novo modelo de remuneração. “É preciso valorizar a prestação de serviços, para que não sejamos mais uma vez surpreendidos por uma imposição das operadoras”, alertou o diretor executivo.
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