Estatísticas e Análises | 11 de setembro de 2017

Medtronic anuncia recall de bombas de insulina para diabetes 

Um em cada dois milhões de aparelhos MiniMed pode estar associado ao problema
Medtronic anuncia recall de bombas de insulina para diabetes 

A empresa Medtronic iniciou no dia 11 de setembro um recall voluntário mundial de lotes específicos de conjuntos de infusão MiniMed, utilizados em todos os modelos de bombas de insulina da Medtronic. Conjuntos de bomba de insulina fabricados antes de abril podem estar associados ao problema. As bombas de infusão de insulina liberam insulina através de um pequeno tubo e uma cânula (conhecidos como o conjunto de infusão) colocados sob a pele. São conhecidas por ajudar na estabilidade glicêmica, uma vez que as doses durante o dia podem ser ajustadas de acordo com a rotina do paciente.

O risco de uma dose excessiva de insulina é maior logo após o paciente mudar o conjunto de infusão, o que é feito a cada três dias. “Esta situação pode levar a utilização  excessiva de insulina pouco depois de uma mudança na infusão, o que pode causar hipoglicemia”, afirmou a empresa em um comunicado de imprensa.

A empresa criou um site que permitirá que os pacientes verifiquem se o lote do seu aparelho de terapia de bomba de insulina são parte do recall. A empresa promete trocar os conjuntos sem custos. Acesse o site em português aqui.

É difícil saber quantos destes conjuntos antigos estão com pacientes ou nas prateleiras de farmácias, disse Annette Bruls, presidente do setor de soluções e serviços de diabetes da Medtronic. A empresa informou que rastreia as ordens de pedido de alguns pacientes apenas, e que enviará a estes identificados o dispositivo atualizado, juntamente com a carta informando-as sobre o recall.

Não houve mortes associadas à falha, disse Francine Kaufman, médica chefe do grupo de diabetes de Medtronic. A maioria dos pacientes que tiveram um problema identificou que o açúcar em seu sangue tinha diminuído demais e conseguiu tratar a condição. Outros chamaram uma ambulância, foram ao hospital ou consultaram seus médicos, disse ela.

Acesse o comunicado da empresa (em inglês).

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