Mundo | 22 de maio de 2013

Médicos ainda resistem a novas tecnologias de TI

Estudo mostra que aplicativos para a área médica são encarados com ressalvas
Médicos ainda resistem a novas tecnologias de TI

Em todo o mundo, a tecnologia tem entrado cada vez mais na área da saúde, com programas e aplicativos que ajudam os profissionais no atendimento aos clientes, no armazenamento de informações e na precisão nos diagnósticos. No entanto, um estudo realizado nos EUA pela empresa de consultoria Deloitte mostrou que a resistência a essa nova realidade ainda é grande.

Dentre os 613 médicos pesquisados, as avaliações a respeito da tecnologia são variadas. Mais de 70% acreditam que as ferramentas de TI aumentam os custos na saúde, e 60% acham que o uso frequente pode gerar instabilidade na relação médico-hospitalar.

Os dispositivos de EHR (sigla em inglês para Registro Eletrônico de Saúde) são mais aceitos de acordo com a menor idade. Metade (50%) dos profissionais com 60 anos ou mais, aproveitam esses recursos. A porcentagem sobe entre o grupo de 50 a 59 anos (67%), é maior entre os mais jovens (71%), que têm de 25 a 39 anos, mas a faixa etária que se beneficia com mais frequência está na média dos 40 a 49 anos: 72% deles gostam das novas tecnologias.

No que diz respeito ao uso de celular, seis em cada 10 médicos pesquisados responderam que não eram usuários de aplicativos. Desses, 44% afirmam que a instituição onde trabalham não fornece a facilidade e/ou não têm interesse pessoal em usar os dispositivos. Outros 29% se preocupam em preservar a privacidade do paciente e 26% não consideram os programas adequados às suas necessidades.

Em contrapartida, outro estudo sobre cuidados em saúde e TI, realizado anualmente pela CompTIA (Associação da Indústria de Tecnologia da Computação) e publicado recentemente no mês de fevereiro, ressalta que as ferramentas disponíveis para smartphones, tablets e computadores avançam de forma lenta e sólida na área médica. A grande maioria (72%) dos 375 entrevistados utilizam os programas e veem neles um impacto positivo para o setor.

Se por um lado uma nova realidade chega para oferecer praticidade, por outro a resistência a um mundo novo ainda cria uma barreira para que a integração entre médicos e programas tecnológicos trabalhem de forma satisfatória.

Em matéria publicada recentemente, o portal Setor Saúde apresentou alguns dos dispositivos criados e incentivados a serem usados por médicos e administradores de uma das principais instituições de saúde dos EUA, a Mayo Clinic, leia a matéria aqui.

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