Gestão e Qualidade | 12 de maio de 2021

Lucro da Hapvida cai no 1º trimestre, mas receita aumenta 11,8%

A operadora teve lucro líquido de R$ 151,8 milhões de reais com queda de 7,7% em relação ao mesmo período de 2020
Lucro da Hapvida cai no 1º trimestre, mas receita aumenta 11,8%

A operadora de saúde verticalizada Hapvida divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2021. Segundo os dados apresentados, houve aumento das receitas, mas o lucro diminuiu em função de aumento de despesas com internações pela Covid-19. A operadora teve lucro líquido de R$ 151,8 milhões de reais com queda de 7,7% em relação ao mesmo período 2020. A receita aumentou 11,8% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior por conta da adição de 477 mil beneficiários de saúde e aumento do preço dos planos.

Segundo a operadora verticalizada “nossas unidades assistenciais foram impactadas com um maior volume de atendimentos e internações relacionados à Covid-19. No entanto, mais uma vez nos antecipamos e nos equipamos da melhor forma, com investimentos em proteção, reforço de estrutura, antecipação de compras e logística. Também fomos ágeis no redimensionamento de nossa rede de atendimento para nos adequarmos à forte demanda que tivemos no trimestre, adicionando mais de 800 leitos desde o início do ano. Nossos números de atendimentos e internações já mostram tendência decrescente em todas as regiões nas quais operamos. Permanecemos confiantes que, em breve, atravessaremos essa crise sanitária mundial. ”

Receita de R$ 2,3 bilhões

A receita líquida foi de R$ 2,3 bilhões no período, crescimento de 11,8% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior por conta da adição de 477 mil beneficiários de saúde e odonto e pelo aumento dos tickets médios.

“A sinistralidade do Hapvida ex-SUS foi de 62,5%, aumento de 4,6 p.p., em virtude do maior patamar de sinistro das empresas recém-adquiridas (Medical e Grupo São José) e, ainda, pela convivência entre procedimentos eletivos e os atendimentos e internações causados pela Covid-19. A adequada gestão das despesas com vendas atingindo um índice de 6,2% e das despesas administrativas (ex-D&A) com índice de 10,0% fez com que o nosso EBITDA atingisse R$ 466,8 milhões no trimestre, com margem acima de 20%, compensando esse aumento pontual de sinistralidade”, aponta o documento.

Sobre a fusão com a NotreDame

A Hapvida disse no relatório que a fusão com NotreDame Intermédica (GNDI) segue os trâmites, com assembleias e aprovações junto aos acionistas. A finalização da operação aguarda o sinal positivo do setor regulatório:

“No dia 29 de março de 2021, demos mais um passo para a combinação de negócios do Hapvida e do Grupo NotreDame Intermédica (GNDI). Neste dia, ocorreram as assembleias gerais extraordinárias e os acionistas de ambas as companhias aprovaram amplamente a operação em um momento histórico para o setor de saúde brasileiro. A possibilidade de proporcionar às pessoas um maior acesso à saúde de alta qualidade a um custo acessível é consistente com os tempos em que vivemos e continuará a ser o propósito que norteará a companhia combinada. A operação aguarda, ainda, as aprovações regulatórias”.

Resumo

Receita Líquida de R$ 2,3 bilhões (+11,8%)


Número de beneficiários de saúde e odonto cresce 7,5%


Sinistralidade caixa de 61,1% (+5,3 p.p.)


EBITDA de R$466,8 milhões (-0,2%)


Acesse o documento completo aqui.

 



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