Mundo | 21 de agosto de 2013

Leste europeu atrai estudantes estrangeiros de medicina

Hungria, Polônia e Eslováquia oferecem cursos em inglês
Leste europeu atrai estudantes

Com custos mais baixos, bom acesso a universidades e aulas em inglês, o Leste da Europa tem atraído uma quantidade cada vez maior de estudantes estrangeiros de medicina  e outras profissões ligadas à saúde.

O instituto de estatística da UNESCO destaca que, entre 2008 e 2011 o número de universitários estrangeiros na Hungria cresceu 21%. Já na Polônia, a quantidade de jovens que imigraram em busca de qualificação subiu 80% entre 2005 e 2010, e na Eslováquia o número quintuplicou.

Não apenas a concorrência, mas os valores baixos da mensalidade e o crescente prestígio das faculdades do leste europeu são os principais atrativos. Outro fator de extrema importância é que médicos, dentistas e farmacêuticos graduados nesses países, estão aptos a praticar a atividade em qualquer país ou região da União Europeia. A Comunidade Européia conta hoje com 28 países, após o ingresso, em 1 de julho, da eslava Croácia.

Há três anos, as áreas “saúde e bem-estar” foram responsáveis por 30% das inscrições de alunos estrangeiros, segundo estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os estrangeiros inscritos em cursos relacionados à área chegavam a 45% na Eslováquia, 42% na Hungria e 15% na Polônia. A porcentagem é alta principalmente se comparada à outros países onde a concorrência é elevada, como Alemanha e Canadá, onde apenas 6% a 9% dos alunos são de outra nacionalidade.

Na Universidade Semmelweis, em Budapeste (Hungria), os estudantes estrangeiros de medicina pagam em torno de US$ 20 mil por ano, enquanto os estudantes da União Europeia conseguem com maior facilidade bolsas estudantis. Na Universidade Charles, em Praga (República Checa), também existem cursos em inglês com valores que variam entre € 14 mil e € 18,6 mil. Embora os valores sejam diferentes, para um norte-americano, que pode conseguir até US$ 30 mil (€ 22,5 mil) por ano em verbas estatais para cursar universidades, os custos são acessíveis. As informações são do International Herald Tribune, de Paris.

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