Geral | 31 de maio de 2013

Instituto mundial investe na América Latina

Vision Impact tem como desafio alertar sobre as consequências da falta da correção visual
Instituto mundial investe na América Latina

Problemas de visão afetam, no mundo todo, cerca de 4,2 bilhões de pessoas. Conforme estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,5 bilhões não têm acesso a medidas corretivas. Em torno de 40 milhões de brasileiros (20% da população) vivem tal situação.

Focada em tais questões sócio-econômicas, a Essilor – líder mundial em lentes oftálmicas presente em mais de 100 países – trouxe para o Brasil a primeira organização mundial dedicada ao tema: o Vision Impact Institute. O País é o terceiro a contar com a atuação do Instituto. Nova Iorque (EUA) e Paris (França) foram as primeiras cidades a contarem com o Instituto.

O Instituto atua como um conector global de conhecimento, dados e soluções, com a missão de aumentar a consciência sobre o impacto sócio-econômico da deficiência visual (miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia) e fomentar a pesquisa incentivando medidas no campo de visão corretiva.

Anualmente, US$ 269 bilhões de produtividade são, declaradamente, perdidos por causa de problemas de visão. Apesar de todas as soluções, como exames oftalmológicos e correções estarem disponíveis, o problema de saúde pública acarreta consequências econômicas tanto em âmbito individual quanto coletivo. A Essilor estima que a América Latina tenha mais de 170 milhões de pessoas necessitando correções na visão.

O programa Alfabetização Solidária, apoiado pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) concluiu que as maiores causas de evasão escolar são consequência de problemas de visão, que respondem por 22,9% dos casos. A estimativa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) é de que 30% das crianças brasileiras precisem de óculos.

Algo em torno de 30% dos jovens (menores de 18 anos) em todo o mundo sofre de erros de refração que não são corrigidos, o que muitas vezes não é diagnosticado devido à falta de consciência ou ao acesso aos cuidados necessários.

Um estudo realizado em 2010 pela Universidade de Juiz de Fora-MG, sobre detecção precoce de deficiência visual relacionada à eficácia escolar, concluiu que crianças sem correção visual têm três vezes mais probabilidade de ser reprovada em, pelo menos um ano letivo.

Entretanto, como busca esclarecer o Vision Impact Institute, medidas simples podem reduzir de forma contundente as consequências econômicas e sociais da deficiência visual, embora o custo, o nível de acesso a cuidados e a consciência variem conforme o país.

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