Gestão e Qualidade | 29 de março de 2021

Hospital Virvi Ramos leva música e esperança a pacientes e profissionais

Músicos se apresentaram sob plataforma de elevação localizada ao redor da instituição hospitalar
Hospital Virvi Ramos leva música e esperança a pacientes e profissionais

Por iniciativa do Hospital Virvi Ramos, de Caxias do Sul (RS), com a participação voluntária dos músicos Paulo Oliveira, 42 anos e William Müller Solf, 16 anos, e apoio da Deitec Comércio e Locação, que disponibilizou uma plataforma de elevação, foi realizada entre os dias 24 e 25 de março, uma ação inédita ao redor do Complexo de Saúde e Educação Virvi Ramos, denominada Música e Esperança no Ar.

“Manhã, tarde e noite, em diversos horários, os músicos se apresentaram sob a plataforma de elevação, que aos poucos, ia se deslocando pelo estacionamento ao redor da instituição, para que todos pudessem usufruir do momento. Das janelas dos quartos ou das salas de trabalho, pacientes e profissionais acompanharam as apresentações, cantaram junto, aplaudiram e se emocionaram”, relata a instituição da serra gaúcha.

Hospital Virvi Ramos leva música e esperança a pacientes e profissionais_

O músico Paulo Oliveira, que já atua com um projeto levando música aos corredores dos hospitais, conta como foi participar dessa forma diferente, sem entrar: “É uma maneira diferente que a gente tem de levar conforto para esse pessoal que tá ali, sem contato com ninguém de fora. É uma emoção saber que com pouca coisa a gente pode fazer a diferença na vida deles. Tenho certeza que a música ajuda eles na recuperação.”

William Solf, jovem estudante do segundo ano do Ensino Médio, relata como foi a experiência de tocar e cantar na plataforma: “Eu vejo que tem muita gente que gosta de ouvir música ao vivo e muitas delas se emocionam. É muito legal saber que a gente pode alegrar o dia dessas pessoas que estão há muito tempo trancadas, sem contato com os outros.”

Hospital Virvi Ramos leva música e esperança a pacientes e profissionais__

Enfermeira da linha de frente Covid, Silvia Steffens, 37 anos, salienta a importância de uma ação como essa para os profissionais: “A música sempre mexe com a gente, independente do fluxo ou da correria que estamos. E como a gente não consegue às vezes parar para apreciar como gostaria, a música emociona, ela faz a gente desligar um pouco daquela adrenalina de estar sempre correndo, atento e te causa um relaxamento.”

 



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