Hospital Ernesto Dornelles realiza ação de rastreamento do câncer de pulmão
Além das consultas gratuitas também foi oferecido em parceria com o SIDI - Diagnóstico por Imagem exames de tomografia sem nenhum custo.Em alusão ao Agosto Branco, mês de prevenção do câncer de pulmão, o Hospital Ernesto Dornelles (HED), realizou na última terça-feira, 29, no anfiteatro da instituição, em Porto Alegre, uma ação para rastreamento da doença.
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Consultas e exames de imagem
Na ocasião, o Serviço de Pneumologia do HED, realizou consultas gratuitas em homens e mulheres acima de 50 anos, fumantes e ex-fumantes. Além das consultas gratuitas, também foi oferecido em parceria com o SIDI – Diagnóstico por Imagem, serviço parceiro do Ernesto Dornelles, exames de tomografia sem nenhum custo para casos indicados pela equipe.
O objetivo da ação foi realizar o diagnóstico precoce do câncer de pulmão em grupos de maior risco, aumentando a expectativa de cura e garantindo o sucesso no tratamento.
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Câncer de pulmão
Segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pulmão é o terceiro mais comum em homens (18.020 casos novos) e o quarto em mulheres no Brasil (14.540 casos novos) – sem contar o câncer de pele não melanoma. É o primeiro em todo o mundo em incidência entre os homens e o terceiro entre as mulheres. Em mortalidade é o primeiro entre os homens e o segundo entre as mulheres segundo estimativas mundiais de 2020, que apontou incidência de 2,2 milhões de casos novos, sendo 1,4 milhão em homens e 770 mil em mulheres.
No Brasil, a doença foi responsável por 28.618 mortes em 2020. No fim do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis.
O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão. Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. O cigarro é, de longe, o mais importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. A taxa de mortalidade de 2011 para 2015 diminuiu 3,8% ao ano em homens e, 2,3% ao ano em mulheres, devido à redução na prevalência do tabagismo.