Horta Comunitária Joanna de Angelis precisa de doações
Gilmar Dalla Roza (presidente da ONG) fala sobre as necessidades da instituição de Novo Hamburgo.A ONG Horta Comunitária Joanna de Angelis de Novo Hamburgo (RS) pede ajuda para a compra de alimentos para as pessoas que estão desabrigadas no município. Segundo o presidente da ONG, Gilmar Dalla Roza, desde o dia 1º maio as equipes da instituição estão trabalhando junto com outras entidades e ONG´s no auxílio às vítimas da catástrofe sem precedentes que abalou o Rio Grande do Sul.
Ele fez um agradecimento a todas as pessoas que estão ajudando mas pede que mais pessoas se engajem já que os alimentos estão acabando. Ele também solicita camas, colchões e móveis para serem utilizados pelas famílias ao voltarem para as suas casas.
“Minha gratidão a todas as pessoas que já nos ajudaram enviando alimentos, roupa ou fazendo o seu pix para a nossa conta. Mas com o aumento da demanda, os nossos alimentos já estão começando a faltar. A Horta Joanna de Angelis também já está preparando o planejamento para o retorno das pessoas às suas casas. Para esta etapa precisamos de mesas, cadeiras, camas, colchões, produtos de limpeza, eletrodomésticos, materiais de construção, enfim, tudo aquilo que as famílias perderam com a inundação de suas casas e que irão necessitar para recomeçar as suas vidas”, destaca Roza.
A Horta Comunitária Joanna de Angelis é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) idealizada pelo Centro Espírita ‘A Caminho da Luz’, de Novo Hamburgo/RS, em 4 de setembro de 1990. Inicialmente, alimentava crianças carentes dos bairros Rondônia (Vila União), Canudos (Vila das Flores) e Santo Afonso (Vila Kroeff, Vila 1º de Março e Vila Marrocos) e evangelizava-as de forma ecumênica, através dos ensinamentos de Jesus Cristo. Paralelamente, desenvolvia um projeto de horta orgânica e jardinagem, ensinando e profissionalizando crianças e adolescentes para o trato da terra de forma sustentável.
Ao longo dos anos, projetos como cursos pré-vestibulares, reforço escolar, oficinas de artesanato, esportes e música, entre outros, foram agregados ao rol de atividades disponibilizadas para a comunidade carente. A partir de 2017, com a chegada de um grupo de novos voluntários, a ONG passou por uma grande reestruturação. A entidade passou a adotar o planejamento estratégico para profissionalizar a gestão sob os preceitos da construção coletiva do espaço, sempre dentro dos princípios cristãos, de respeito ao meio ambiente, da solidariedade, da transparência e da ética.