Gestão e Qualidade, Tecnologia e Inovação | 31 de janeiro de 2024

HCPA adota nova tecnologia para gestão de OPMEs e aperfeiçoa o controle de estoques

Com o uso do RFID, a abertura dos armários onde ficam as OPMEs passa a ser feita através de um cartão com chip exclusivo, o qual identifica o profissional que retira o item do estoque.
HCPA adota nova tecnologia para gestão de materiais aumenta eficiência do atendimento

Uma nova tecnologia foi implantada no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com o objetivo de aumentar a eficiência da gestão de estoques e consequente aceleração do faturamento de procedimentos cirúrgicos. A identificação por radiofrequência (RFID) foi implantada em novembro de 2023 e está presente em dois armários da Unidade de Diagnóstico e Terapia Cardiovascular (hemodinâmica). Nesses armários estão armazenados os materiais de órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs), materiais de alto custo que são  utilizados em procedimentos como cateterismos e angioplastias.


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Maior controle e agilidade

Com o uso do RFID, a abertura dos armários é feita somente através de um cartão com chip exclusivo, o qual identifica o profissional que retira o item do armário. Cada material recebe uma etiqueta com RFID, com isso ao ser retirado do armário, o material é transferido para o cartão do responsável que deverá, se utilizado, associar o item ao paciente. Antes do RFID, para a retirada de materiais como stents e cateteres, eram necessárias várias etapas, incluindo a leitura do código de barras de cada material. Era comum que, principalmente nos casos urgentes, os materiais fossem retirados sem a leitura do código de barras, o que dificultava o processo de identificação do material.


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Atualização dos estoques em tempo real

Outro ganho com o uso da nova tecnologia é a atualização dos estoques em tempo real, sem a necessidade de conferência manual. Os dados ficam disponíveis nos computadores da farmácia da Unidade, e apontam quais itens precisam de abastecimento imediato. “A partir da identificação do material com a tag de RFID, conseguimos mapear todo o trajeto do OPME até a confirmação de uso no paciente. A reposição e lançamento dos débitos ocorrem de forma ágil e atinge precisão nos estoques”, explica a farmacêutica que participou da implantação da tecnologia na unidade, Priscila Becker Packeiser. Um exemplo: se um técnico de Enfermagem, usando o seu cartão, retirar do armário um cateter de 30 unidades disponíveis no armário, o sistema, automaticamente, transfere uma unidade do material para o cartão deste profissional, e atualiza o estoque do armário para 29 disponíveis. Caberá ao técnico, após a cirurgia, apenas cadastrar no sistema o nome do paciente em que o cateter foi usado.


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Expansão para outras áreas

O projeto de implantação da tecnologia e integração dos sistemas iniciou em janeiro de 2023, sendo conduzido pelo Serviço de Controle e Distribuição de Suprimentos e pela Seção de Gerenciamento de OPMEs, e desenvolvido com a participação das equipes de Tecnologia da Informação, Farmácia e Enfermagem. O objetivo é expandir o uso da RFID para outros materiais e grupos do hospital.

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