Gestão e Qualidade | 7 de janeiro de 2014

Fleury negocia venda de controle acionário

Fundos americanos Carlyle e KKR e brasileiros Pátria e Gávea, avaliam a rede de laboratórios
Fleury negocia venda de controle acionário

A venda do controle da rede de laboratórios Fleury tem avançado, com quatro candidatos passando para a segunda fase do processo, o chamado data room, quando são disponibilizadas informações detalhadas da companhia.

Participam desta etapa de negociação os fundos americanos Carlyle e KKR, além dos brasileiros Pátria e Gávea. Não há data definida para que os candidatos façam as ofertas finais. De acordo com executivos envolvidos na transação, as definições podem arrastar-se ao longo do ano.

A negociação está sob a coordenação do banco JP Morgan. Os americanos Carlyle e KKR, que estão à frente dos concorrentes brasileiros na negociação, possuem crédito, mas pretendem ser acionistas majoritários, e a porcentagem que o Fleury está disposto a vender (dos médicos fundadores) é de 41,2%. Uma possibilidade para a conclusão seria a seguradora Bradesco Saúde abrir mão da participação de 16,4% que possui no capital do laboratório.

A relação entre Bradesco e Fleury estaria enfraquecendo desde o ano passado, quando a seguradora demonstrou interesse em comprar os 8,4% do Fleury pertencentes à Rede D’Or, o que não se concretizou. Além disso, os papéis do Fleury acumularam perdas de 17,8% em 2013.

Pelo lado brasileiro, um potencial comprador é o Pátria, acionista relevante na Alliar, empresa de medicina diagnóstica especializada em exames de imagem. Já o Gávea é acionista do laboratório mineiro Hermes Pardini.

O valor de mercado do Fleury – que no Rio Grande do Sul mantém a rede de laboratórios Weinmann – era de R$ 2,9 bilhões em 30 de setembro do ano findo.

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