Gestão e Qualidade | 12 de julho de 2018

FEHOSUL realiza nova rodada sobre modelos de remuneração em Saúde

Atividades buscam alinhar propostas para a construção de caminhos viáveis
FEHOSUL realiza nova rodada sobre modelos de remuneração em Saúde1

No dia 11 de julho, o Grupo Técnico de Estudo dos Novos Modelos de Remuneração teve um novo encontro na sede da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (FEHOSUL). A reunião é uma iniciativa da FEHOSUL e Associação dos Hospitais do Rio Grande do Sul (AHRGS). O grupo de técnicos foi designado pelos dirigentes dos hospitais integrantes dos respectivos quadros sociais. Este foi o segundo encontro do grupo em julho (no dia 16 de março houve a primeira reunião de 2018).

Cada instituição trouxe um estudo próprio sobre o modelo de remuneração – como havia sido estabelecido na reunião anterior, no dia 4 de julho – baseado em uma matriz parametrizada por todos, para verificar novas possibilidades e simular possíveis alternativas.

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No encontro, o Grupo Técnico observou que está muito próximo de um consenso sobre todos os critérios discutidos. Com isso, foi elaborada uma proposta, tanto para área ambulatorial quanto hospitalar.

“A proposta considerada agora sofreu refinamento e aperfeiçoamento nesta reunião. A mesma será testada por cada instituição. Cada uma delas fará uma simulação com os números que nós encontramos hoje. Após, cada instituição vai trazer a versão final na reunião do Grupo Técnico agendada para o dia 17 de julho”, explicou o diretor executivo da FEHOSUL, Dr. Flávio Borges.

De acordo com o diretor executivo, o ponto mais importante da proposta elaborada é que ela realmente valoriza a prestação de serviços, colocando a remuneração dos materiais, medicamentos e todos os demais insumos dentro de níveis adequados. “A remuneração agora fica centrada mais na prestação de serviços e não mais em insumos. É uma troca de parâmetro, de paradigma e isso pode ser realmente inovador e favorecer a relação entre os prestadores dos serviços de saúde e as fontes pagadoras”, enfatizou Borges.

O diretor executivo da FEHOSUL ressaltou que algumas questões tiveram que ser amplamente debatidas para que todas as instituições chegassem a um acordo, pelas diferentes complexidades de prestação de serviço de cada instituição e os diferentes perfis (como cada uma procede com seus recursos, por exemplo). “Harmonizar isso foi um trabalho bastante árduo, mas conseguimos na medida em que todos concordaram no estabelecimento de determinadas faixas. A proposta vai respeitar as complexidades, porque fizemos agrupamentos de instituições muito próprios para isso”, finalizou.

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Participaram as seguintes instituições: Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Ernesto Dornelles, Hospital Mãe de Deus, Hospital Divina Providência, Hospital São Lucas da PUCRS e Instituto de Cardiologia (todos de Porto Alegre), Hospital de Caridade de Erechim, Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo (Santa Maria), Hospital Tacchini (Bento Gonçalves), Hospital Santa Lucia (Cruz Alta).

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