Mundo | 31 de maio de 2013

Empresas da saúde começam a repensar investimento no BRIC

Restrições de mercado em países emergentes fazem empresas multinacionais mudarem estratégias
Empresas da saúde começam a repensar investimento no BRIC

Farmacêuticas multinacionais estão encontrando mais problemas para ganhar o mercado dos países que integram o BRIC do que o esperado. O Brasil está aumentando as tarifas para medicamentos estrangeiros; a Rússia trata de limitar a compra de medicamentos importados; a Índia expandiu o controle de preços. Os impasses fazem as empresas repensarem suas estratégias.

China e Brasil, principalmente, são dois mercados que receberam muito investimento nos últimos anos devido ao rápido crescimento econômico. A Sanofi é um exemplo, pois tem apostando nesse grupo. Na China, possui quatro novas indústrias em vias de serem inauguradas.

Embora o lucro no país da Ásia tenha sido de US$ 1,28 bilhão em 2012 e o aumento das vendas de 15%, fontes ligadas a empresa salientam que a parceria com o BRIC não é mais a mesma, já que o investimento começa a ficar caro. As farmacêuticas alinham as oportunidades para explorar novas tecnologias a um modelo comercial diferente, que tenha potencial para tornar a opção relevante para o uso em países desenvolvidos também.

Um estudo feito pela Frost & Sullivan – empresa internacional de consultoria e inteligência de mercado – ressalta que é necessário avaliar o BRIC diferentemente de mercados como os EUA ou Europa. “Está claro que precisamos repensar as estratégias em países emergentes e começar a mudar o diálogo”, salientou a vice-presidente sênior da Frost & Sullivan, Reenita Das, em entrevista para a Pharma Times.

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