Empregabilidade e Aperfeiçoamento | 3 de março de 2021

Dia Mundial do Rim: saúde renal é tema em evento anual do CHN

Em parceria com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, ação traz luz à importância da saúde dos rins
Dia Mundial do Rim saúde renal é tema em evento anual do CHN

No dia 11 de março, o Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) organiza mais uma edição anual do Dia Mundial do Rim, em parceria com a Sociedade Brasileira de Nefrologia e o apoio da Liga Fluminense contra o Câncer. Com o tema “Vivendo Bem com a Doença Renal”, o encontro será on-line e destinado ao público leigo.

O dr. Alan Castro, coordenador do Setor de Nefrologia do CHN, explica que o objetivo da campanha é aumentar a conscientização sobre a importância dos rins para a saúde, com o objetivo de reduzir o crescente aumento das doenças renais.

“Podemos muitas vezes evitar as doenças renais nas pessoas. Para isso é importante rastreá-las e fazer as medidas de prevenção. Por outro lado, o indivíduo com doença renal precisa receber uma atenção multidisciplinar, para diminuir os impactos provocados pela condição e objetivar sua reabilitação. Nesse caso, quando o paciente entra no estágio de falência renal funcional, a melhor opção de tratamento é o transplante renal”, explica.

O CHN – que tem como um de seus pilares a área de transplantes de órgãos e tecidos, que começou com o transplante renal –, desde 2006, quando o Dia Mundial do Rim foi criado, tornou-se, então, parceiro da Sociedade Brasileira de Nefrologia e passou a celebrar a data.

O tema escolhido este ano visa estimular a reabilitação dos pacientes renais: “Nessa edição, o evento se propõe a conscientizar e orientar o paciente com Doença Renal Crônica (DRC) quanto aos próprios sintomas, para que ele possa participar, de forma mais efetiva, da rotina da vida cotidiana. Mais informações podem ser obtidas no site da Sociedade Brasileira de Nefrologia: sbn.org.br”, acrescenta o médico.

 Serviço

Dia Mundial do Rim no Complexo Hospitalar de Niterói

Data: 11 de março de 2021

Horário: das 10h às 12h50

Acesso para assistir: clique aqui.

Meeting ID: 978 9199 2793

Passcode: 991324

Programação

Das 10h às 10h15 – Ampliando o Conhecimento sobre a Importância dos Rins e da Reabilitação na Doença Renal Crônica – Alan Castro (CHN).


 10h15 às 10h40 – Controlando a Mente para Reabilitarmos o Todo – Chandramukha Swami (Iskon*).


Das 10h40 às 11h – Trabalhando os Músculos para Reabilitar o Corpo – Joelma Dominato (CHN).


Das 11h às 11h20 – Vivendo Bem com a Doença Renal – Tatiana Serpa (Abefi**).


Das 11h20 às 12h – Simplificando o Diagnóstico Genético da Doença Renal – Gustavo Guida (GeneOne).

*International Society for Krishna Consciouusness (Iskon).
**Associação Brasileira de Empresas de Fisioterapia (Abefi).

Reabilitação do paciente com doença renal: saiba mais

A palavra “reabilitação” vem do latim “rehabilitatio” em que o “re” significa “de novo” e “habilitare” “adequar”, derivado de “habilis”, “fácil de adaptar, apropriado”. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), reabilitação é um conjunto de intervenções necessárias quando uma pessoa está enfrentando dificuldades ou limitações no funcionamento diário do corpo, por causa do envelhecimento ou de uma condição de saúde, incluindo doenças ou distúrbios crônicos, lesões ou traumas.

Os exemplos de limitações de funcionamento são: dificuldades para pensar, ver, ouvir, comunicar-se, movimentar-se, ter relacionamentos ou manter um emprego. A reabilitação é um componente essencial da cobertura universal de saúde, juntamente com a recuperação e o bem-estar biopsicossocial do indivíduo e a prevenção, o tratamento e a paliação de doenças.

O conceito de reabilitação renal tornou-se amplamente conhecido entre os especialistas em nefrologia, e, nesse sentido, protocolos têm sido publicados. A pessoa com doença renal crônica (DRC), mesmo antes de entrar em diálise ou ser submetida ao transplante renal, já tem redução de sua funcionalidade física quando comparado, por acelerômetro, com indivíduos sadios.

Além disso, a diminuição da função renal triplica o risco de doenças cardiovasculares, assim como provoca anemia, redução da massa óssea, neuropatia e sarcopenia (perda muscular).

VEJA TAMBÉM