Mundo | 1 de março de 2013

Controvérsia sobre a freqüência da mamografia

Publicação inglesa faz pesquisa com 1240 médicos
Controversia sobre a frequencia da mamografia

A frequência com que as mulheres devem fazer mamografia é um tema bastante polêmico nos EUA há três anos. Desde o anúncio de que somente pacientes entre 50 e 74 anos deveriam fazer exames apenas a cada dois anos, feito pela U.S. Preventive Services Task Force (força tarefa de serviços preventivos norte-americano), tanto a Sociedade Americana do Câncer quanto mulheres questionam a recomendação.

A discussão ganhou novo capítulo nesta semana, quando o New England Journal of Medicine fez uma pesquisa online baseada em um artigo publicado em novembro. Nele, o jornal fazia um panorama de três correntes: a primeira endossa a visão da Sociedade Americana do Câncer, que sugere o exame anualmente a partir de 40 anos; o segundo defende a posição da Força-Tarefa; a última (de um epidermologista e oncologista norueguês) diz que a mamografia pode aumentar o risco da doença se realizada em mulheres com sintomas de tumor ou com histórico familiar.

Embora de forma informal, a pesquisa online que pediu a opinião sobre as três correntes teve a participação de 1.240 médicos, dos quais 44% defendem a teoria dos exames a partir dos 50 anos; 39% preferem as recomendações da American Cancer Society e os 17% restantes apoiam o fim da mamografia. Dos sul-americanos que participaram da votação, 58% seguem a linha da American Cancer Society.

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