O Brasil tem dois casos confirmados do COVID-19 (doença ocasionada pelo novo coronavírus), ambos importados. A primeira confirmação veio na quarta-feira (26), tratando-se de um homem de São Paulo, de 61 anos, que veio da Itália, teve a doença confirmada em exame realizado no Hospital Israelita Albert Einstein. O segundo caso é de um homem, de 32 anos de idade, residente em São Paulo, atendido no Albert Einstein na sexta-feira (28). Ele chegou em São Paulo na quinta-feira (27), também vindo da Itália.

Para acompanhar em tempo real os números confirmados pelo mundo, o Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas da Universidade Johns Hopkins (EUA) desenvolveu um site de monitoramento da propagação do coronavírus em todos os países do mundo. O site apresenta um gráfico com dados em tempo real, tendo como fonte os números fornecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e de centros de controle da doença de diferentes países.

Até 3 de março, o Brasil apresenta 488 casos suspeitos em investigação, dois casos confirmados e 240 descartados.

Na América Latina, a Argentina confirmou o seu primeiro caso. Equador (com 6 casos confirmados), México (5), Brasil (2) e República Dominicana (1) são os outros países afetados da região.

Como o Rio Grande do Sul vem se preparando (hospitais e operadoras)

Para entender como os hospitais e operadoras de planos de saúde do RS estão se preparando e como serão feitos atendimentos de casos suspeitos de COVID-19, o Portal Setor Saúde conversou com 15 instituições. Confira as principais ações que estão sendo desenvolvidas.

Grupo Hospitalar Conceição (GHC)

Há aproximadamente 30 dias, o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) já está preparando um plano de contingência para os atendimentos em caso de novo coronavírus. O Ministério da Saúde indicou o GHC como referência no RS para o tratamento da doença, junto com o Hospital Universitário de Canoas.

O plano de contingência envolve quatro diferentes fases. Na fase (1), em que há procura esporádica de casos suspeitos; na fase (2), há aumento da procura, o que obriga o GHC  a mudar as suas rotinas; na fase (3), o GHC para de fazer atendimentos eletivos para fazer atendimentos específicos do novo coronavírus; e a fase (4), em um cenário caótico de procura intensa sobre a nova doença, similar à ocorrida em 2009 com a Gripe A.
Para cada uma das situações, há uma ação desenvolvida. Foi feito um grande treinamento com todo o corpo técnico – todas as equipes de emergências dos hospitais do GHC receberam instruções para o atendimento de casos suspeitos. Paralelamente, foram definidas áreas físicas para o atendimento, primeiramente no Hospital Conceição (com área de isolamento), e depois nas outras instituições que fazem parte do GHC.

Também está sendo montado, para o caso de enfrentamento da fase (4), junto a Escola GHC, um Centro de Triagem. Além disso, o GHC está com capacidade de, se necessário, quase duplicar o número de leitos de UTI, em uma situação provisória – hoje são 59 leitos oferecidos, podendo chegar a 100.

GHC

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O paciente, ao chegar na Emergência com caso suspeito (ao apresentar os sintomas do novo coronavírus, ou relatar ter viajado para um dos países onde há casos confirmados do novo coronavírus) passa a ter um atendimento específico. Há um protocolo de atendimento, em que o paciente utiliza uma máscara, é atendido em local de isolamento e passa a ser atendido por profissionais com equipamentos de proteção individual específicos. É feita uma avaliação clínica e, caso o paciente estiver bem, será encaminhado para monitoramento domiciliar (em isolamento no domicílio) – os familiares também serão monitorados pelo GHC e pela Secretaria Estadual de Saúde do RS.

Os profissionais receberam instruções gerais de prevenção (lavagem de mãos, uso de álcool gel, equipamentos higienizados, etiqueta respiratória, uso de equipamentos de proteção individual para atender pacientes suspeitos). É recomendado aos profissionais que façam todos os cuidados de prevenção e seguir os protocolos desenvolvido pelo GHC.

Hospital Moinhos de Vento

O Hospital Moinhos de Vento está engajado na estruturação do atendimento e na orientação aos pacientes com suspeita de infecção pelo novo coronavírus.

Foi instituído o Comitê de Enfrentamento do COVID-19, que atua no planejamento e na coordenação das ações a serem implementadas. O hospital destaca as seguintes orientações:

1. A Emergência do Hospital Moinhos de Vento possui um fluxo específico e padronizado para o atendimento de pacientes com suspeita de infecção pelo COVID-19;

2. Os pacientes com suspeita de infecção serão encaminhados diretamente para uma área específica da emergência;

3. O teste (RT-PCR) para COVID-19 será oferecido em nível hospitalar, conforme indicação médica;

4. Pacientes ambulatoriais deverão fazer contato com seus médicos assistentes e caso necessário os mesmos farão contato com a vigilância em saúde;

5. A Unidade de Terapia Intensiva está preparada com profissionais treinados e estrutura física necessária para atender esse tipo de situação, que inclui leitos de isolamento com pressão negativa.

Hospital Moinhos de Vento

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Hospital Mãe de Deus

A equipe do Hospital Mãe de Deus reforça o preparo da instituição para atuar em epidemias. Existe um fluxo específico dos casos suspeitos do novo coronavírus, assim como profissionais treinados e estrutura física adequada para este atendimento. Pessoas que tiverem quadro de febre, acompanhada por tosse seca e dificuldade para respirar e, principalmente, tiverem retornado de viagem de algum país que está na lista de alerta da OMS nos últimos 14 dias, devem procurar a Emergência do Hospital. Ao atenderem aos critérios, serão encaminhados para a realização do teste de amostragem Nasofaríngeas para o laboratório Central do Estado, podendo ser feito também no próprio Hospital, em parceria com os Laboratórios Weinmann.

Antes da Organização Mundial de Saúde (OMS) lançar o alerta de epidemia, o Hospital já estava com os fluxos de atendimentos prontos. “Fazemos o acompanhamento diário de casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave, portanto conseguimos identificar o aumento dos casos. Criamos um fluxo de atendimento, com uma área de isolamento, para pacientes suspeitos. A partir do fluxo, conseguimos fazer a detecção rápida de um possível caso e reduzimos o risco de transmissibilidade”, destaca o enfermeiro da área de Qualidade e Segurança, Diego Stumpfs. A   equipe assistencial está seguindo todos os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, pela OMS e Centers for Disease Control and Prevention (CDC-EUA).

Hospital Mãe de Deus

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Hospital São Lucas da PUC-RS

Os profissionais da linha de frente, principalmente das emergências, estão sendo frequentemente treinados e atualizados quanto ao protocolo institucional de enfrentamento ao coronavírus, que é baseado nas recomendações do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do RS, do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.

No Hospital São Lucas da PUC-RS o paciente suspeito recebe uma máscara cirúrgica na chegada ao serviço, que deve ser trocada a cada 2 horas enquanto ele estiver no ambiente hospitalar e no mesmo local com demais pacientes.

Se necessária internação do paciente, o mesmo deve ser mantido em leito privativo, em Precaução de Contato e Gotículas (obrigatória a utilização de avental de manga longa descartável, luvas de procedimento e máscara cirúrgica). Estes Equipamentos de Proteção Individual devem ser vestidos antes da entrada no quarto e descartados imediatamente após o uso, evitando circulação pelo serviço de saúde com os mesmos. Em procedimentos que gerem aerossolização deve ser utilizada máscara N95 e óculos de proteção, além do avental e das luvas de procedimento. Limitar a movimentação do paciente para fora da área de isolamento, mas se for necessário o deslocamento, manter máscara cirúrgica no paciente durante todo o transporte.

Hospital São Lucas da PUCRS

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Hospital Ernesto Dornelles

O protocolo assistencial e o plano de atendimento foram elaborados seguindo as orientações do Ministério da Saúde e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde. Cabe salientar que foram também discutidos com outros hospitais de Porto Alegre, mantendo assim as orientações em consenso. Internamente, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar discutiu as medidas com os setores envolvidos para garantir a operacionalização das ações. O Hospital Ernesto Dornelles garante que a rotina de notificação de casos suspeitos ou confirmados para a Secretaria de Saúde esteja alinhada, da mesma forma que segue acompanhando a evolução da epidemia.

A capacitação dos colaboradores envolvidos no atendimento, e também das áreas de apoio, já está sendo amplamente realizada. Assim como a instituição está trabalhando no desenvolvimento de um novo fluxo para o atendimento dos pacientes, considerando o possível aumento da demanda durante os meses de inverno. A indicação de hospitalização em unidade de internação ou de terapia intensiva segue critérios técnicos, conforme avaliação médica, sendo todos os cuidados implementados já durante a suspeita. Todos os insumos e EPI necessários aos colaboradores e familiares de pacientes estão disponíveis na instituição.

O Ernesto Dornelles reforça a necessidade da higiene das mãos e da limpeza de superfícies, além da comunicação adequada para não haver quebras de rotinas assistenciais. O Hospital orienta a necessidade da detecção precoce do caso suspeito e a rápida implementação das medidas de bloqueio de transmissão.

Hospital Ernesto Dornelles

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Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre

Em entrevista, a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre afirma que está preparada para realizar o atendimento aos seus clientes, tanto no que diz respeito aos estoques de insumos, como em relação aos fluxos internos, protocolos institucionais, e atividades educativas voltadas aos seus colaboradores.

Os procedimentos devem ser adotados quando a equipe identificar alto índice de suspeita. Todas as equipes de emergência e dos setores de internação eletiva (administrativos e equipe multiprofissional) estão sendo treinadas para estarem aptos a reconhecer casos suspeitos.

Ainda na triagem, todos os pacientes são questionados se nos últimos 14 dias esteve na China ou em alguma área com casos confirmados do novo coronavírus e, ainda, se teve contato com caso suspeito ou confirmado da doença. Após a triagem e identificação de paciente suspeito, deve-se realizar a notificação imediata por telefone para a equipe de vigilância de doenças transmissíveis. Além disto, as recepções já estão transmitindo orientações e disponibilizando máscara cirúrgicas e álcool gel.

Neste aspecto, quando da suspeita e/ou confirmação de Coronavírus, os colaboradores estão orientados a:

Fornecer máscara cirúrgica comum para o paciente (trocar a máscara quando saturada/úmida);

Encaminhar o paciente imediatamente para o leito de isolamento;

Manter o paciente em precaução de contato e de gotícula;

Restringir a entrada de familiares e funcionários (todos devem seguir a precaução de contato e gotícula ao adentrar no quarto e a equipe de atendimento deve ser restrita e definida na unidade);

Manter na unidade uma lista de todos os familiares e profissionais que adentrarem no quarto;

Durante atendimento do paciente o profissional deve higienizar as mãos com preparação alcoólica 70% conforme os cinco momentos de higienização e vestir avental impermeável, proteção ocular/facial, máscara cirúrgica comum e luvas. Se realizar procedimento que gere aerossol como intubação, aspiração de vias aéreas e coleta de secreção respiratória, trocar a máscara comum por máscara N95 e descartá-la a cada uso;

Descartar o material utilizado após o uso conforme rotina interna;

Os materiais utilizados para verificação de sinais vitais devem ser, preferencialmente, de uso individual (Estetoscópio, esfigmomanômetro, saturômetro e termômetro);

A desinfecção do ambiente deverá ser realizada com álcool 70% (superfícies e insumos) e hipoclorito de sódio 1% (piso, paredes, cama).

Santa Casa, em Porto Alegre

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Hospital Divina Providência

O Hospital Divina Providência elaborou um protocolo institucional para o manejo dos casos que entrarem em investigação para o novo coronavírus (COVID-19), contemplando identificação de casos, paramentação da equipe de saúde, coleta de amostra e notificação aos órgãos sanitários. Todas as recomendações estão de acordo com o Ministério da Saúde.

Para o atendimento dos pacientes internados é preconizada a adoção do isolamento com precaução de contato e aérea. E para os pacientes sem necessidade de internação hospitalar são recomendadas medidas de isolamento  domiciliar.

Os profissionais de saúde estão capacitados quanto ao uso das precauções de contato e aérea, higienização das mãos e do ambiente, transporte de pacientes, bem como as medidas de proteção na coleta de amostras e manuseio de secreções respiratórias.

Hospital Divina Providência

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Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)

A recente inauguração dos novos blocos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) aumentaram a área construída em 70%. De acordo com o HCPA, as estruturas, somadas a qualificação das equipes da instituição, contribuirão significativamente para atender as necessidades da sociedade gaúcha. Na sexta-feira (28), os prédios foram apresentados para autoridades nacionais, estaduais e municipais da área da saúde, valorizando a capacidade de dar atenção aos possíveis atendimentos relativos ao novo coronavírus.

Com os novos blocos, será possível ampliar os leitos de tratamento intensivo dos atuais 53 para 105. Entretanto, o HCPA necessita de R$ 47 milhões para equipar e montar os 105 leitos para futuros casos da nova doença. Também existe a necessidade de contratação de 775 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e farmacêuticos. Os pedidos foram feitos pela diretora-presidente do HCPA, Nadine Clausell, ao secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, em documento.

Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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Hospital de Caridade de Erechim

O Hospital de Caridade de Erechim tem instituída uma comissão que trata do controle de infecção hospitalar, ao lado de suas diretorias técnica e clínica, que tem dado ênfase ao tema do COVID-19.

O Hospital também tem um plano de contingência pronto – e caso haja qualquer caso suspeito, uma unidade específica para o atendimento está disponível. No Pronto Socorro, pacientes com doenças respiratórias já estão sendo atendidos em espaço próprio/separado.

Em relação aos profissionais e demais situações atinentes, o Hospital de Caridade de Erechim obedece os cuidados universais, recomendados pelas instituições de Saúde.

Hospital de Caridade, de Erechim

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Hospital São Vicente de Paulo – Passo Fundo

Antes mesmo de a doença chegar ao país, o Hospital São Vicente de Paulo, de Passo Fundo, começou a elaborar medidas e estratégias para o combate do novo coronavírus, caso cheguem pacientes ao hospital.

Por ser referência para um grande região, entende-se também que, em caso da doença, o hospital receberia um grande número de pacientes.

Com isso, as equipes de Vigilância Epidemiológica Hospitalar, Controle de Infecção, Direção Técnica Médica e Administração confeccionaram um protocolo institucional para os atendimentos dos pacientes com suspeita/confirmação do coronavírus, baseado em informações do Ministério da Saúde e OMS.

Com o protocolo, a instituição iniciou os treinamentos com as equipes multiprofissionais do Hospital, bem como, treinamentos e reuniões com a 6ª Coordenadoria Regional de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde de Passo Fundo foram realizados. Ainda, um fluxo de atendimento foi montado, leitos de isolamento organizados e os kits para coleta de exames foram distribuídos pela 6ª Coordenadoria Regional de Saúde do Estado.

São Vicente de Paulo, de Passo Fundo

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Se as condições clínicas do paciente permitirem, ele será isolado no domicílio para evitar a contaminação intra-hospitalar, e seguirá sendo monitorado pela equipe médica. Quando há necessidade de internação, os pacientes ficam em leitos especiais de isolamento que foram reservados dentro da instituição, com fluxo de atendimento que foi previamente planejado e treinado pelas equipes.

Além disso, foram organizados folders e materiais explicando os cuidados no domicílio para paciente, orientações referentes a higienização das mãos, uso do álcool gel e as formas de prevenir a contaminação.

Os profissionais do hospital participaram de treinamentos com as equipes do Núcleo de Vigilância e Controle de Infecção, onde seguindo protocolo institucional para o atendimento, foram repassadas orientações quanto ao uso de equipamento de proteção individual e condutas a serem tomadas no atendimento aos pacientes.

Hospital Virvi Ramos – Caxias do Sul

O Hospital Virvi Ramos, de Caxias do Sul, por meio do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, tem realizado treinamentos constantes com equipes internas, montagem de protocolos e organização de formulário de questionamento para triagem específica, para o caso de  identificação de sintomas compatíveis, já se faça o encaminhamento do paciente para um quarto de isolamento ou consultório médico.

 Entre os procedimentos adotados, está a criação de um Protocolo específico, realização de exames específicos, como PCR (diagnóstico molecular), com resultado em até 72 horas e utilização de leitos de isolamento. Além disso, todos os pacientes ambulatoriais que não necessitam internação recebem orientações sobre a prevenção e cuidados a serem tomados.

Entre as instruções aos profissionais do Hospital, está a lavagem de mãos e uso do álcool gel, além da utilização dos equipamentos de proteção individuais adequados, perante as precauções instituídas.

Hospital Tacchini – Bento Gonçalves

O Hospital Tacchini, de Bento Gonçalves, definiu ter orientação escrita, acolhimento e disponibilização de máscaras cirúrgicas na porta do Pronto Atendimento para pacientes com sintomas respiratórios que tenham viajado recentemente para países em alerta.

Além disso, foi preparada área de espera exclusiva e bem ventilada dentro do setor para casos suspeitos, com equipes devidamente orientadas e treinadas para o atendimento.

O Tacchini cita sete medidas que estão sendo adotadas pela instituição:

Reforço de estoques de EPIs e insumos relacionados.

Fluxo específico definido com laboratório e centro de diagnóstico por imagem (próprios) para realização de exames, com equipes treinadas.

Todas as entradas (recepções) contarão com álcool gel e lenços descartáveis nas bancadas, com equipes orientadas.

Internamente, foi definido o uso de máscara N95 para colaboradores na assistência, e mantida a máscara cirúrgica para pacientes.

Equipe do laboratório capacitada para coleta de secreção nasofaríngea – foram definidos fluxos de critérios para coleta, notificação e encaminhamento de amostras (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do hospital alinhada com Vigilância Epidemiológica do município de Bento Gonçalves).

Foi preparado material impresso sobre orientações para isolamento domiciliar e disponibilizado no Pronto Atendimento e para médicos (especialmente pneumologistas) em consultório.

Para pacientes procedentes de consultórios para exames ou internação, os médicos do corpo clínico estão orientados a contatarem o Núcleo de Regulação Interno para providenciar o melhor fluxo para realização de exames ou entrada para internação – com o objetivo de reduzir ao máximo circulação excessiva e desnecessária de casos suspeitos.

Tacchini, em Bento Gonçalves

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Havendo indicação de internação, conforme recomendação atual, será tentada transferência para os hospitais definidos como referência no estado (Hospital Universitário, em Canoas, e Hospital Conceição, do Grupo Hospitalar Conceição). Caso seja necessária a permanência na instituição, o Tacchini definiu leitos preferenciais com melhor estrutura para casos de isolamento respiratório.

As equipes multiprofissionais foram treinadas sobre definições de caso suspeito, medidas de precaução, fluxos definidos na instituição e uso correto de EPIs, por profissionais do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) conjuntamente. Foi reforçada a importância da higienização das mãos e disponibilizado mais pontos com álcool gel nos postos de trabalho. Também foram montados kits com EPIs indicados e mantidos de fácil acesso na entrada da área definida para alocação dos casos suspeitos. O Tacchini afirma que está trabalhando fortemente na capacitação das equipes, porém sem permitir pânico desnecessário para o cenário atual. Dúvidas e questionamentos de colaboradores são prontamente respondidos por profissionais da equipe do SCIH.

Hospital Regional Santa Lúcia – Cruz Alta

O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Regional Santa Lúcia, de Cruz Alta, elaborou um protocolo baseado nas recomendações do Ministério da Saúde, referente ao reconhecimento e identificação precoce de casos suspeitos, quais os critérios de definição de casos suspeitos, fluxo de atendimento aos casos suspeitos do novo coronavírus, medidas de prevenção e controle de disseminação do vírus, medidas de precauções e isolamentos, orientações para coleta e transporte de secreção respiratória.

As ações desenvolvidas incluem desde treinamentos com os colaboradores referentes ao fluxo de atendimento de paciente suspeitos ou confirmados para coronavírus, apresentação do protocolo elaborado na instituição. E o reforço das principais medidas de prevenção:

Higienização das mãos com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica;

Seguir medidas de etiqueta respiratória (Não tocar boca, nariz e olhos, Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, com cotovelo flexionado ou utilizando-se de um lenço descartável);

Manter os ambientes ventilados;

Limpeza e desinfecção adequada das superfícies e equipamentos;

E reforço das precauções padrões;

Além disso, a instituição fez a provisão de insumos (máscaras cirúrgicas, máscaras N95, sabonete líquido, preparação alcoólica, aventais, gorro, óculos de proteção e luvas de procedimento).

Vista aérea do Hospital Santa Lúcia de Cruz Alta

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Os casos de pacientes identificados como suspeitos de infecção pelo novo coronavírus, que chegarem ao Pronto Atendimento ou Internação, serão encaminhados imediatamente para uma área de isolamento, onde será realizado todo o atendimento desde a triagem da enfermagem, consulta médica e procedimentos, nessa área estes pacientes não terão contato com outros pacientes, pois estarão em isolamento, estes pacientes serão atendidos por uma equipe exclusiva de profissionais, e no caso do paciente necessitar de internação hospitalar, este será encaminhado diretamente para área restrita dos isolamentos na unidade de internação ou UTI. Lembrando que ao ser identificado como caso suspeito deve ser disponibilizada máscara cirúrgica para pacientes e acompanhantes e realizada a orientação sobre a higiene adequada das mãos.

As recomendações para os profissionais do Hospital Santa Lúcia são:

Higienização das mãos com sabonete líquido ou álcool gel;

Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual;

Adesão às medidas de precaução padrão e Isolamentos,

Isolar precocemente pacientes suspeitos durante a admissão e transporte. Os mesmos deverão utilizar máscara cirúrgica todo o momento, desde a identificação até chegada ao local de isolamento;

 Limpeza e desinfecção de bancadas, equipamentos e superfícies próximas ao paciente;

Seguir as medidas de etiqueta respiratória;

Evitar tocar superfícies próximas ao paciente e aquelas fora do ambiente próximo ao paciente, com luvas ou outros EPI contaminados ou mãos contaminadas;

Não se deve circular pelo serviço de saúde utilizando os EPI. Estes devem ser imediatamente removidos após a saída do quarto.

Unimed Porto Alegre

A Unimed Porto Alegre tem se preparado desde as primeiras notícias sobre o coronavírus. Uma equipe multiprofissional foi formada e compartilha informações, realiza debates e produz material técnico. Este material técnico serve para orientar os profissionais que atuam nos serviços próprios da cooperativa e para os médicos cooperados, bem como para todos os clientes e população em geral. Todos os profissionais da Unimed estão recebendo treinamento e informações atualizadas sobre como proceder com casos de suspeita ou confirmação de infecção pelo novo coronavírus. Além disso, as áreas de apoio, como o laboratório de análises clínicas, está em constante contato com as autoridades e demais órgãos competentes para o preparo de atendimentos específicos relacionados ao coronavírus.

Em relação ao atendimento específico de pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pelo coronavírus, temos implementado as medidas de sintonias com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde: as equipes estão preparadas para triar os casos suspeitos, ou seja, identificar precocemente os pacientes que estejam em risco de estar com o vírus, que são aqueles que estão com sintomas da doença, e que estiveram em regiões com transmissão local ou em contato com pessoa doente. A partir da identificação deste paciente, todas as ações de isolamento, avaliação de sinais de alerta, notificação à vigilância sanitária e manejo e acompanhamento do caso são instituídas, conforme os protocolos formulados. Isso quer dizer que, após avaliação e notificação, é organizada a coleta de material deste paciente para testagem de vírus respiratórios e coronavírus e, se o caso for de sintomas leves, o que é a maioria, o paciente é colocado em isolamento domiciliar, com todas as recomendações de cuidados e segue sendo monitorado até o desfecho do caso. Caso se trate de quadro com algum sinal de gravidade, o paciente é encaminhado para a rede assistencial credenciada e competente para o atendimento.

Unidade localizada na Avenida Carlos Gomes

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CCG Saúde

O CCG Saúde está colocando em prática alguns procedimentos e protocolos em decorrência do novo coronavírus, como:

1. Disponibilização de canal telefônico gratuito exclusivo para os beneficiários do CCG Saúde para esclarecimentos de dúvidas, orientações e direcionamento para serviços de saúde em casos suspeitos.

2. Divulgação de orientações de medidas preventivas de propagação de vírus respiratórios nas unidades e canais oficiais de relacionamento com os clientes CCG Saúde.

3. Adoção do Protocolo de Tratamento do Novo Coronavírus do Ministério da Saúde.

4. Revisão dos estoques de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para atendimento nas unidades CCG Saúde.

5. Orientação e treinamento dos profissionais de saúde e funcionários de apoio para manejo dos casos suspeitos, seguindo as rotinas estabelecidas de controle e prevenção de propagação do vírus conforme protocolo do Ministério da Saúde.

6. Determinação de área separada para atendimento dos casos suspeitos nas unidades CCG Saúde.

7. Identificação precoce dos casos suspeitos.

8. Disponibilização de máscara cirúrgica para os casos suspeitos e acompanhantes e direcionamento imediato para área de atendimento separado.

9. Notificação imediata a Vigilância Sanitária dos casos suspeitos e coleta dos exames para confirmação seguindo as recomendações técnicas adequadas e envio ao laboratório de referência (LACEN).

10. Direcionamento dos casos que necessitam suporte avançado aos hospitais de referência, e os casos de menor gravidade para isolamento domiciliar seguindo recomendação do Ministério da Saúde com as orientações de prevenção de contágios ao paciente e familiares.

11. Tele monitoramento pelo programa de Gerenciamento de Crônicos dos casos em domicílio até resolução do quadro clínico ou resultado negativo dos exames para Coronavírus.

Unidade na Zona Sul de Porto Alegre